Angelino Alfano em imagem de 2015, era ministro do Interior. (Foto Ansa/Ettore Ferrari/Arquivo Insieme)

O site da Farnesina confirma hoje a notícia antecipada ontem por Insieme sobre a visita ao Brasil do ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Angelino Alfano. Segundo o anúncio oficial, o ministro visita a Colômbia e o Brasil, em viagem que se inicia hoje e termina no próximo dia 24.

A etapa da viagem de Alfano no Brasil, segundo informa a Fanesina, “confirma o relançamento das relações bilaterais entre os dois países e pretende reforçar a nossa presença econômico-comercial e aprofundar os maiores ‘dossiês’ internacionais e regionais, com especial atenção à situação venezuelana”.

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Ainda segundo a mesma fonte, o ministro italiano manterá encontros institucionais em São Paulo (prefeito da cidade), Brasília (presidência da República, ministros das Relações Exteriores, Justiça, Economia e Defesa), Belo Horizonte (onde inaugurará a nova sede do consulado da Itália) e Rio de Janeiro. Não há indicação do que o ministro fará no Rio de Janeiro.

Em Bogotá – diz a nota do site da Farnesina – Alfano “levará um testemunho concreto do poio italiano à fase pós conflitual que está atravessando a Colômbia e discutirá com as autoridades locais formas de aumentar as relaçõs econômico-comerciais”.  Estão na agenda, aduz ainda o site, contatos com os ministros das Relações Exteriores, da Energia, do pós-conflito e com o presidente da República”.

Segundo anúncio feito por Pasquale Matafora (PD) durante o debate entre os candidatos ao Parlamento, dia 15, no estúdio da TV Câmara, em Brasília, o ministro Alfano está vindo ao Brasil para “ficar bonito na foto” e anunciar a chegada dos recursos há muito anunciados aos consulados italianos. Segundo o também candidato Fabio Porta, Alfano será cobrado sobre os recursos e sobre os consulados do Espírito Santo e Santa Catarina.

Ainda ontem, o ex-deputado Ricardo Merlo (Maie), candidato ao Senado nestas eleições, “o ministro Alfano representa toda a ineficácia e ineficiência do governo de centro-esquerda, conduzido pelo PD, na solução dos problemas dos consulados da América do Sul”.

“Realmente – prosseguiu Merlo em suas declarações a Insieme – parece uma brincadeira que venha ao exterior depois de ter realizado uma administração PD, onde ninguém consegue obter um passaporte ou reconhecer uma cidadania. Seria melhor que ficasse em Roma”. Após observar que Alfano não estará dentro do novo Parlamento, pois não candidatou-se a nada, o presidente do Maie disse que “Alfano, daqui a pouco, vai para casa. Em boa hora,”