O presidente da Aim, Guido Vacca e Mario Piccinini, secretário nacional para o Brasil. (Fotos Gazettino Ciociaro e Desiderio Peron / Arquivo Revista Insieme)

“Pessoalmente não concordo com o ‘Decreto Salvini’ na parte em que limita o reconhecimento da cidadania italiana no segundo grau”, declarou a Insieme o italiano Guido Vacca, que é presidente da AIM – ‘Associazione per gli Italiani nel Mondo’, uma nova entidade global em formação e com representantes em na Itália e em todo o mundo, inclusive no Brasil e na Argentina.

Guido Vacca, que, entretanto, não fala em nome da entidade, (“nestes dias a Aim está em fase de registro e, por isso, até o final dos trâmites em andamento, não podemos tomar posição”), assegura que não hesitará, caso necessário, em “intervir no Parlamento junto a parlamentares sensíveis à problemática [do ‘ius sanguinis’]”.

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A Aim, segundo seus estatutos, é uma associação independente de italianos residentes na Itália e no exterior e de cidadãos de origem italiana. É – segundo anuncia sua constituição – apartidária, privada e sem finalidades lucrativas. Tem sede em Roma e vive das contribuições de seus sócios, de “doações de instituições ou indivíduos e de contribuições públicas, regionais, nacionais, comunitárias ou estrangeiras”.

Recentemente, a Aim elegeu seu quadro diretor, colocando como secretário geral o general italiano Michele Scillia, enquanto nomeou para secretário geral no Brasil o contador Mario Piccinini, que mora em Indaial-SC.

A entidade tem representações em toda a Itália e nas mais diversas partes do mundo. Em sua página no FaceBook consta que, pelo Canadá, responde Tony Fuoco; pela Argentina, Maria Dalleves (que responde também pela circunscrição da América do Sul); pela Bélgica, Benedetto D’Aguanno; pelo México, Paolo Emilio Motti; pela Guatemala, Julio Francisco Lainfiesta Rímola. Como responsável pela circunscrição da Europa, está Lillo Burgio. Mais informações sobre a Aim podem ser obtidas aqui.