Walter Fanganiello Maierovitch: por que os antigos parlamentares não trabalharam para mudar a lei? (Foto Desiderio Peron / Arquivo Revista Insieme)

Em Molise, terra onde está a minha raiz italiana, se diz que a hipocrisia anda de braço dado com o ridículo. Como leio no sítio Insieme , o senhor Fábio Porta se apresenta como vítima de um sistema eleitoral imperfeito e sob odor de fraude e corrupção.

A pergunta que não quer calar é’ por que os antigos parlamentares , o senhor Porta incluído, não trabalharam para mudar a legislação sobre o voto no exterior?

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Nas 46 palestras feitas, Silvana Rizzioli e eu, Walter Fanganiello Maierovitch, falamos e repisamos a necessidade, mais que urgente, de mudar a legislação, frágil e sujeita a fraudes e manipulações inescrupulosas, a comprometer o sigilo do voto, previsto na Constituição de 1948.

Não devemos esquecer que nas eleições parlamentares anteriores comentou-se, muitíssimo, sobre fraudes e manipulações e o senhor Porta manteve-se em silêncio sepulcral.

Friso, o que fizeram os senhores Longo – que na rádio CBN garantiu já falar a língua de Dante -, Porta e Renata Bueno, para mudar a velha lei?

Num pano rápido, para usar a expressão criada pelo saudoso Millor Fernandes, o que valia ao tempo das vitórias do senhor Porta, hoje não atende mais a regra republicana da igualdade entre os competidores.

Os molisanos, com o seu provérbio, honram a sabedoria dos seus ancestrais sanitas quando venceram os romanos.