u CURITIBA- PR – Vítima de complicações pulmonares, faleceu em Curitiba no início da noite desta quinta-feira (27.04.2006), o engenheiro Luigi Barindelli. O fundador e ex-presidente do Centro de
Natural de Esino Lario (Lecco), Itália, Barindelli veio ao Brasil como profissional a serviço de empresa contratada pela Itaipu binacional. Depois de atuação em São Paulo na área cultural voltada para o interessa da comunidade ítalo-brasileira, estabeleceu-se em Curitiba, onde fundou o CCI que tornou-se um dos maiores agentes de difusão da língua e cultura italiana da América do Sul. Sempre vinculado às causas ítalo-brasileiras, ajudou a organizar o CRISB – Consórcio das Regiões Italianas e Estados Brasileiros que, entre outra iniciativas, intermediou o recentemente celebrado acordo para a formação do Programa de Desenvolvimento de Tecnologias sobre a Cerâmica, envolvendo os governos da Itália e do Paraná, além de entidades públicas de ensino superior e empresas privadas. Barindelli esteve no centro das discussões e celebração de diversos acordos para a difusão da língua italiana com o governo de Santa Catarina e com Prefeituras Municipais.
Ao noticiar o falecimento do conselheiro Barindelli, o presidente do
CURRICULUM – No site que promoveu sua campanha ao Parlamento italiano na chapa coordenada pelo ministro Mirko Tremaglia (http://www.probrasil.pro.br) constam as seguintes informaçõesa respeito de Barindelli: Nascido em 12/02/39 em Esino Lario (Lecco), Itália. Formado em Engenharia pelo Politécnico de Milão. Nos primeiros anos de profissão foi autor de
pesquisas e estudos que deram origem a patentes internacionais. Responsável pela Direção de construção das Centrais Elétricas da Ercole Marelle, transfere-se para o Brasil no início dos anos 80 com a tarefa de aplicar os procedimentos de controle de Qualidade das Centrais Nucleares durante a construção da Hidrelétrica de Itaipu. Com 20 anos, começa a participar da vida pública na Itália, dentro dos limites de tempo concedidos por uma atividade profissional desempenhada em muitos países no exterior. Foi eleito em 1991 para o primeiro Conselho Geral dos Italianos do Exterior, no qual foi escolhido para compor o Comitê de Presidência, cargo confirmado sucessivamente até o ano de 2004. Nesse período, participa do processo de revisão Constitucional, que dará origem à lei sobre o voto no exterior (1992 – 2001). Participa da preparação de diversos projetos legislativos aprovados pelo Parlamento Italiano. Em 1992, cria o Centro di