A apreensão desta enorme carga de drogas foi possível graças às investigações confidenciais conduzidas pela Polícia Federal Brasileira.
Após investigações iniciadas no início de 2022 pela
Polícia Federal Brasileira (PF), que se desenvolveram, também graças ao estabelecimento de relações de colaboração com as unidades antidrogas da Polícia Portuguesa U.C.C. – da G.N.R. operando em Lisboa, em 8 de junho de 2022, a Polícia e a Alfândega portuguesas apreenderam quase uma tonelada de cocaína pura transportada a bordo de um Panfilo Oceânico, prendendo a tripulação de sete membros, sendo de nacionalidade italiana (2), filipina (1), equatoriana (2) e dominicana (2).

A apreensão desta enorme carga de drogas foi possível graças às investigações confidenciais conduzidas pela Polícia Federal Brasileira, coordenadas pela Diretoria Anti-Drogas, depois de terem identificado e revistado uma das casas sob investigação em São Paulo no dia 7 de junho, utilizada por um cidadão albanês Altin Drimadha, e após desarmar dois cidadãos brasileiros que a guardavam, encontraram 350 quilos de cocaína pura embalados em caixas Luis Vuitton, 300 mil dólares americanos, e um pen-drive contendo o vídeo da operação, 2 AK 47s e 2 telefones celulares.

A relação de colaboração entre a polícia federal brasileira e a polícia portuguesa havia sido estabelecida quando, graças também às informações confidenciais fornecidas à polícia brasileira e seus colegas portugueses, a Seção de Crime Organizado da Equipe de São Paulo havia iniciado uma complexa atividade técnica focada em assuntos albaneses que operam no Brasil no lucrativo setor do tráfico internacional de cocaína.

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Sua presença no Brasil visava especificamente cuidar da organização das atividades de transporte de drogas, fornecidas por atacadistas da América do Sul para a Europa e Austrália, onde a substância deveria ser desembarcada, parte em Portugal, Antuérpia e parte na Austrália.

Estas atividades da polícia brasileira foram desenvolvidas em São Paulo, tanto com perseguições na comunidade albanesa, como através de escutas telefônicas sobre usuários brasileiros, albaneses e internacionais, que permitiram no início de 2022 dar indicações decisivas à Polícia Anti-Drogas para interceptar uma primeira grande carga de cocaína. Os narcóticos haviam sido transportados em alto mar do porto de São Paulo, no meio do Oceano Atlântico, e tinham sido direcionados para a costa portuguesa.

A Interpol também está certa, pelas investigações realizadas, de que o principal ator por trás desta operação é outro cidadão albanês com um passado criminoso na Austrália, ligado a uma quadrilha de motociclistas australianos – denominados Comanchero envolvido em operações ilegais no passado, o personagem também é considerado violento.

Nesta ocasião, em 8 de junho, graças à intervenção de um ATR e de navios militares portugueses, o Panfilo Oceanico de bandeira masculina foi detido e 650 quilos de cocaína foram apreendidos, escondidos dentro do iate, e os sete tripulantes do Panfilo Oceanico foram presos, nos quais a droga havia sido armazenada depois de ter sido transbordada no porto de São Paulo.

A substância apreendida era supostamente destinada à venda na Europa e Austrália através de organizações criminosas que operam na Itália, Bélgica, Holanda, Albânia e Austrália.

Continuando com as atividades de interceptação telefônica, e a análise da pen-drive contendo o vídeo, a Brigada Brasileira Anti-Drogas adquiriu certas informações sobre os horários, métodos e coordenadas do local onde a reunião seria realizada, em junho de 2022 e agosto de 2022.

As informações assim adquiridas pela Brigada Anti-Drogas de São Paulo foram então prontamente fornecidas à polícia portuguesa, especificamente à UCC do G.N.R., com quem havia agora contatos diários de colaboração, que procedia, utilizando ATRs, cascos militares e uma unidade naval da Alfândega Portuguesa, para embarcar no Panfilo Oceanico de bandeira maltesa denominado (DG) e apreender os 650 quilos de cocaína transportados a bordo.

A Polícia Portuguesa prendeu então sete indivíduos de nacionalidade italiana (2), filipina (1), equatoriana (2) e dominicana (1), pertencentes à organização albanesa que havia gerenciado, pelo lado brasileiro, a operação de tráfico internacional de cocaína, incluindo sujeitos monitorados pela Brigada Anti-Drogas de São Paulo quando presentes no Brasil.

Estes indivíduos executam o mais alto nível em operações de transferência de cocaína da América do Sul para a Europa e outros continentes. O grande comprometimento do pessoal especializado da Polícia Federal brasileira operando na Sede da Polícia de São Paulo e nos órgãos centrais (Serviço Central Operacional e Direção Central de Serviços Anti-Drogas), juntamente com a capacidade de estabelecer frutíferas relações de cooperação com as forças policiais da UCC Portugal – G.N.R., permitiu um resultado operacional tão significativo.