Cappuccini, epopea di 110 anni

u Chi sarebbero quegli esotici emigranti, fuggiti dalla peste in Libano?

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Riuniti a Veranópolis, (22 e 23 febbraio), i cappuccini del Rio Grande do Sul hanno realizzato il Capitolo das Esteiras, incontro fraterno istituito da San Francesco, in preparazione al XX Capitolo Provinciale, ad agosto, ed ai festeggiamenti dei 110 anni di presenza nello Stato (2006).

Scomparse, fucilazioni, imprigionamenti e perseguitazioni caratterizzarono i cappuccini della Savoia fin dagli albori della Rivoluzione Francese. Con il servizio militare obbligatorio i conventi non riuscivano a ordinare nuovi preti. Cercarono, quindi, una missione-rifugio in Libano, dove la peste li stava decimando. Nel 1895, su invito di Don José Gonçalves Ponce de Leão, vengono nel RS, in Brasile. Accompagnati dal Frate Provinciale Rafael de La Roche, i Frati Bruno de Gillonnay e Léon de Montsapey, dopo aver studiato Portoghese e Italiano, il 22 dicembre 1895, arrivano a Rio de Janeiro, diretti a Montevideo, arrivando nel Rio Grande il 21.01.1896, dove il parroco li vorrebbe con lui nella parrocchia, ma il Vescovo ordinò il loro arrivo nella capitale. Per poi partire per la loro destinazione, a Garibaldi.

“Non avemmo un arrivo trionfale, dice Frate Bruno! Gli abitanti venivano alle finestre per vederci passare e domandavano chi fossero questi esotici immigranti”. In una povera casetta, chiamata Sorbonne, cominciarono la loro missione che si estese a Flores da Cunha (1897), Veranópolis (1902), Seminário Arquidiocesano di Porto Alegre (1903), con nuovi Frati provenienti dalla Savoia o dal Libano.

I due frati, che iniziarono ad imparare il Talian parlato dagli immigranti ed il Portoghese usato negli atti ufficiali, iniziarono una singolare forma di evangelizzazione usando le peculiarità etnico-culturali come strumenti di evangelizzazione. Dirigendosi verso Vacaria, Lagoa Vermelha e regione, poi Bagé, Pelotas, Rio Grande, Santa Vitória, Santa Maria, Ijuí, Santa Rosa…si appropriarono della mappa etnico-culturale e religiosa dello Stato.

Fondarono seminari; si responsabilizzarono di parrocchie; crearono ginnasi, un’università ed una stazione TV, sempre alla ricerca della propria missione, che oggi è testimoniata da 48 parrocchie, Comunità di Inserimento, Confraternite Evangeliche, Scuola di Teologia Sistematica e Popolare, e 12 Emittenti Radio, Corpo Missionario, Pastorale della Salute, Edizioni EST, Calendario Antoniano e il giornale Correio Riograndense.

Con l’eccedenza vocazionale formarono la Provincia del Brasile Centrale (1954), Vice-Provincia San Francesco di Cuiabá (1993), Retorno à Sabóia (1988) e assumendo la Vice-Provincia della Repubblica Dominicana e Haiti (2003). La Provincia del Rio Grande do Sul conta, oggi, 188 sacerdoti, 60 frati non chierici, 47 novozi non ancora ordinati e 12 novizi.


Capuchinhos, epopéia de 110 anos

u Reunidos em Veranópolis, (22 e 23 de fevereiro), os capuchinhos do Rio Grande do Sul realizaram o Capítulo das Esteiras, encontro fraterno instituído por São Francisco, em preparação ao XX Capítulo Provincial, em agosto, e aos festejos dos 110 anos de presença no Estado (2006).

Dispersão, fuzilamento, prisão e perseguição marcaram os capuchinhos da Sabóia desde os albores da Revolução Francesa. Com o serviço militar obrigatório, os conventos não conseguiam formar novos frades. Procuraram, então, uma missão-refúgio, no Líbano, onde a peste os estava dizimando. Em 1895, a convite de Dom José Gonçalves Ponce de Leão, vêm para o RS, no Brasil. Acompanhados do provincial Frei Rafael de La Roche, os Freis Bruno de Gillonnay e Léon de Montsapey, depois de estudarem Português e Italiano, a 22 de dezembro de 1895, chegam ao Rio de Janeiro, rumo a Montevidéu, para chegarem em Rio Grande em 21.01.1896, onde o pároco os queria reter em sua paróquia, mas o Bispo ordenou sua vinda à capital. Em seguida partem para seu destino em Garibaldi. “Não tivemos uma entrada triunfal, diz Frei Bruno! Os habitantes vinham às janelas para nos verem passar e perguntavam quem seriam estes exóticos imigrantes.” Numa casinha pobre, denominada Sorbonne, iniciaram a missão, que se estendeu para Flores da Cunha (1897), Veranópolis (1902), Seminário Arquidiocesano de Porto Alegre (1903), com novos contingentes de frades vindos da Sabóia e do Líbano.

Os dois frades, que começaram por aprender o Talian falado pelos imigrantes e o Português usado nos atos oficiais, iniciaram um processo singular de evangelização, usando as peculiaridades étnico-culturais como mediadoras da evangelização. Seguindo rumo a Vacaria, Lagoa Vermelha e região, depois Bagé, Pelotas, Rio Grande, Santa Vitória, Santa Maria, Ijuí, Santa Rosa… foram se apropriando do mapa étnico-cultural e religioso do Estado.

Fundaram seminários; assumiram paróquias; criaram ginásios, uma universidade e uma estação de TV, sempre buscando definir a própria missão, que hoje se expressa em 48 paróquias, Comunidades de Inserção, Fraternidades Evangélicas, Escola de Teologia Sistemática e Popular, e 12 Emissoras de Rádio, Corpo Missionário, Pastoral da Saúde, Edições EST, Calendário Antoniano e Jornal Correio Riograndense.

Com o excedente vocacional formaram a Província do Brasil Central (1954), Vice-Província São Francisco de Cuiabá (1993), Retorno à Sabóia (1988) e assumindo a Vice-Província da República Dominicana e Haiti (2003). A Província do Rio Grande do Sul conta, hoje, 188 sacerdotes, 60 frades não clérigos, 47 pós-noviços e 12 noviços. ☼