CURITIBA – PR – No documento final, aprovado no econtro da área da América Latina do CGIE – Conselho Geral dos Italianos no Exterior, realizado (8 a 10/03) na Cidade do México, os conselheiros pedem que as eleições para a renovação dos Comites – Comitês dos Italianos no Exterior, seja realizadas ainda este ano. A informação, em tom de esclarecimento sobre materia anterior, foi fornecida pelo conselheiro Walter Petruzzielo, um dos quatro do Brasil, já de volta da reunião que discutiu também questões ligadas aos cortes orçamentários para a assistência social e difusão d acultura italiana pelo mundo, e ao andamento da “task force” da cidadania, principalmente no Brasil.
O mandato dos atuais presidentes e conselheiros dos Comites em todo o mundo foi prorrogado para que as eleições fossem realizadas dentro de novas normas e regulamentos, no bojo da reforma geral da legislação que instituiu os Comites e o CGIE, este ameaçado de extinção. Até agora nada foi aprovado no Parlamento Italiano, onde se encontram diversas propostas e projetos de lei.
Petruzziello esclarece que quem deixou transparecer que as eleições serão no próximo ano foi o Senador Pino Firrarello, presidente do “Comitato per le questioni degli italiani all’estero”, do Senado italiano, que esteve presente na reunião. “Os conselheiros do CGIE da América Latina aprovaram o documento final que pede eleições ainda em 2010, mesmo que com a lei atual” – disse Petruzziello, acrescentando que dois Conselheiros do Brasil (Petruzziello e Laspro) “se manifestaram por eleições em 2010, mas só se for com nova lei; os outros dois conselheiros (Araldi e Pieroni) se abstiveram da votação”.
Ainda segundo Petruzziello, quanto às “filas da cidadania” da cidadania, “ficou decidido que os Consulados devem apresentar os números oficiais da task force, no Brasil, por ocasião da reunião de Brasília, e o assunto será novamente debatido na Comissão América Latina, por ocasião da Assembléia Plenária, em Roma, já com este números em mão”. A questão foi levantada na reunião do CGIE em função do que aconteceu em Buenos Aires, na Argentina, onde a grande fila de requerentes ao reconhecimento da cidadania italiana por direito de sangue ali existente foi completamente resolvida, enquanto em São Paulo e outros consulados italianos que operam no Brasil a situação não é a mesma. Esse fato gerou um pedido de esclarecimentos ao governo italiano, conforme artigo (Cidadania: Acabaram-se as filas em Buenos Aires! E no Brasil?) do deputado Fabio Porta, publicado recentemente.