Uma sede “mais moderna, para acolher melhor nossos concidadãos e também trabalhar melhor”. Este é o sonho do cônsul geral da Itália em Curitiba, Salvatore Di Venezia, que já da vez anterior tentou melhorias na sede consular hoje estabelecida no 21º andar de um edifício estabelecido no centro da cidade.

“Eu espero que, dessa vez, eu consiga fazer isso também”, diz o cônsul, advertindo entretanto que, apesar do entusiasmo “que não me falta, não depende tudo de mim”. Em entrevista recente à revista Insieme, ele explicou que as tratativas para uma nova sede estão “nos primeiros passos”; estão sendo verificadas “algumas alternativas” e o Ministério (das Relações Internacionais e Cooperação Internacional – NR) “está estudando o valor”.

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Matéria na edição 266 da Revista Insieme. (Reprodução)

Di Venezia explica que a idéia é, “antes de voltar à Itália, dar uma sede boa”, como tem o consulado de São Paulo ou do Rio de Janeiro que, por herança da Embaixada, tem um edifício inteiro. “Agora temos mais números (cidadãos inscritos – NR) que o RJ” acrescenta o diplomata que preconiza uma sede mais moderna, acolhedora e onde o pessoal possa trabalhar melhor no atendimento aos cidadãos.

Ele imagina um prédio mais adequado ao funcionamento do consulado. “Aqui, no 21º andar a gente perde um pouco a identidade do consulado; então, talvez “um edifício um pouco menor, onde a gente possa colocar a bandeira da Itália e dizer: olha esse é um pedaço da Itália aqui no Brasil e, sobretudo, em Curitiba”.

Conforme publicamos na edição deste mês de agosto da Revista Insieme, o espaço que a representação consular ocupa no 21º andar do edifício Centro Comercial Itália, no centro de Curitiba, além de outros inconvenientes, é pequeno demais. Com 26 andares, o edifício abriga também o mais antigo shopping da cidade, idealizado e fundado pelo comendador Evaristo Comolati. A obra foi finalizada em 1981.