A sociedade brasileira conquistou, na madrugada de hoje (13/12), uma histórica vitória. A decisão do Senado em cumprir a lei que determina o fim da CPMF em 31 de dezembro deste ano, impedindo a sua recriação a partir de 2008, representa uma sólida garantia de que vivemos um pleno e estável estado de direito. Foram ratificadas, em cada voto dos senadores, a independência dos poderes, o respeito às instituições e à liberdade cidadã na reivindicação de seus direitos.
“Não houve perdedores, porque venceu o Brasil”, disse Paulo Skaf, presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP), entidades que, com centenas de outras em todo o País, integraram o Movimento Nacional da Sociedade Contra a CPMF. Foram cerca de seis meses de mobilização, envolvendo pesquisas, estudos, diálogo com técnicos, reuniões com parlamentares, debates públicos, entrevistas à imprensa e coleta de assinaturas.
A sociedade brasileira — com argumentos concretos e absoluta transparência —, exercendo com responsabilidade a cidadania, contribuiu para que os parlamentares pudessem refletir e votar pelo cumprimento da constituição e pelo bem do Brasil. O diálogo, a negociação, o entendimento foram presenças constantes no Congresso durante o polêmico desenvolvimento do tema CPMF. Nesse saudável processo, a Saúde e a Educação foram valorizadas; a Reforma Tributária mostrou-se urgente e indispensável; um maior controle dos gastos públicos e a eficiência nos serviços prestados pelo Governo à população foram instados.
“Cada um cumpriu com o seu respectivo papel. Agora, o País exige trabalho para continuar produzindo, crescendo, avançando na busca de qualidade de vida e justiça social para todos. Vamos seguir confiantes no futuro do Brasil e atentos aos interesses da sociedade”, comentou Skaf.