Ministério das Relações Exteriores não esclarece, entretanto, confronto entre os dados da Argentina e do Brasil.

CURITIBA – PR – Com uma análise que procura evitar o confronto entre a situação da Argentina e do Brasil, a diretora geral para os italianos no exterior do Ministério das Relações Exteriores, Carla Zuppetti, divulgou em Roma, durante a plenária do CGIE – Conselho Geral dos Italianos no Exterior, os dados sobre o andamento da “task force”  da cidadania na América do Sul. Segundo Zuppetti, em 31 de março último existiam 207.337 solicitações (entre antigas e novas) na fila, enquanto o número de novos cidadãos “produzidos” durante o período do mutirão iniciado há pouco mais de um ano tinha chegado a  622.011 nos quatro países (Venezuela, Uruguai, Argentina e Brasil).
Os números divulgados respondem a uma expectativa que vinha sendo alimentada desde que os consulados e embaixada (especialmente no Brasil) deixaram de fornecer as informações trimestrais, anteriormente prometida. Tal situação gerou, inclusive, um pedido de esclarecimento por parte do deputado Fabio Porta, ao denunciar que Buenos Aires, na Argentina, as filas tinham desaparecido, enquanto no Brasil a situação continua praticamente igual. Os dados agora divulgados garantem, de qualquer forma, que é no Brasil onde estão as maiores filas de espera para o reconhecimento da cidadania por direito de sangue: 125.268, contra 66.334 na Argentina, 12.980 no Uruguai e 2.755 na Venezuela. Os dados são sempre do último dia de março.
Outro dado que Zuppetti fez questão de evidenciar é que no final de 1988 o número de pedidos nas chamadas “filas da cidadania” dos quatro países era 282.424, com uma média estimada de mais de um milhão de interessados (exatamente 1.039.582). Esse cálculo atende a um critério que não é igual para todos os países. Segundo Zuppetti, cada processo argentino corresponderia a 4 interessados; no Brasil, cada processo significam, em média, 3,5 interessados, enquanto no Uruguai e na Venezuela essa média é de 3 interessados por processo.
Desde que a “Task Force” foi iniciada, segundo os dados divulgados, entraram 76.515 novos pedidos de reconhecimento de cidadania, enquanto foram atendidas 150.681 solicitações (entre novas e velhas). A seguir, publicamos na íntegra o texto divulgado pela Agência Aise sobre o assunto:

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IL MINISTRO ZUPPETTI (DGIEPM) ILLUSTRA I DATI AGGIORNATI SULLE TASK FORCE PER LA CITTADINAZA IN SUD AMERICA

ROMA aise – Direttore generale per gli italiani all’estero alla Farnesina, il ministro Carla Zuppetti nel corso della assemblea plenaria del Cgie ha illustrato i dati aggiornati al marzo 2010 circa le pratiche di cittadinanza giacenti nei quattro Paesi del Sud America dove sono state attivate le cosiddette “task force”, e cioè Argentina, Brasile, Uruguay e Venezuela.
Zuppetti, in primo luogo, ha tenuto a precisare che “in alcune interrogazioni parlamentari lette di recente, i dati confrontati per Argentina e Brasile sono stati male interpretati”. Perché il Ministero “tiene conto delle singole domande di cittadinanza, ma anche della media stimata dei nuovi cittadini”, cioè “delle persone che, in seguito alla domanda e al riconoscimento della cittadinanza del singolo, poniamo ad esempio un padre, diventano di conseguenza cittadini italiani, nel nostro esempio i figli”.
La cifra, come si comprende, lievita considerevolmente: al 31 dicembre 2008, le istanze individuali – cioè le richieste dei singoli – giacenti erano nei quattro paesi 282.424; la media stimata dei nuovi cittadini 1.039.582!
Per calcolare questa media di potenziali nuovi cittadini per nucleo familiare, il Ministero ha applicato diversi coefficienti-paese che è 4 per l’Argentina, 3,5 per il Brasile, e 3 per Uruguay e Venezuela.
Il Mae, ha proseguito Zuppetti, ha anche i dati delle nuove richieste di cittadinanza depositate dall’1 gennaio 2009 al 31 marzo 2010, dunque attualissimi.
In questo arco di tempo hanno fatto richiesta di cittadinanza 76.515 persone (singoli); nello stesso periodo ne sono state trattate 150.681 (nuove e giacenza).
Dunque al 31 marzo 2010 le pratiche giacenti erano nei quattro Paesi 207.337.
Nel dettaglio, 66.334 in Argentina; 125.268 in Brasile; 12.980 in Uruguay e 2.755 in Venezuela.
Sempre al 31 marzo 2010 la media stimata dei nuovi cittadini (con i coefficienti-paese modificati per Argentina e Brasile in base alla media degli effettivi nuovi cittadini derivanti dalle istanze trattate) è pari a 622.011.
Nel dettaglio: 199.002 in Argentina; 375.804 in Brasile; 38.940 in Uruguay e 8.265 in Venezuela. (m.c.aise)