NON SONO A CACCIA DI PROBLEMI DA RISOLVERE, MA DI SOLUZIONI DA REALIZZARE

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CURITIBA – PR – Com um pedido à comunidade ítalo-brasileira para “que vote, pois a participação é fundamental para podermos mostrar nossa força”, o candidato ao Senado nas próximas eleições italianas na chapa Italiani per la Libertà, Andrea Ruggeri, se diz alguém que “não está à procura de problemas para resolver, mas de soluções para realizar”.

“O tempo de quem enrola, acabou”, diz Ruggeri que, na eleição de 2008, como candidato à Câmara, amealhou 7.087 votos. Ele é natural da Itália (“embora nascido na Romagna, estudei na Calábria, Emília e Vêneto, de pai siciliano e mãe tosco-romagnola, avós marchigiani e lucchesi, militar na Campânia e na Toscana, amante de Roma e Florença”) mas há mais de 20 anos mora Brasil, onde tem dois filhos e uma neta.

Define-se como empreendedor (“já professor de Língua Italiana, fundador da Fecibesp, Azzurra, CEI – Centro da Emigração Italiana, ex-militar nos Carabinieri paraquedistas do Tuscania, além de presidente da associação dos restaurantes italianos no mundo) e está convencido de que “as soluções para comunidade italiana da América do Sul passam primeiro por uma integração maior entre os representantes da comunidade italo-brasileira, que necessitam solucionar juntos os problemas, desde a Lei de cidadania até a construção do Hospital Italiano em São Paulo, mas organizando desde já um atendimento melhor à nossa comunidade nos consulados e instituições culturais e comerciais”.

O candidato ao Senado italiano Andrea Ruggeri, de São Paulo-SP (Foto Divulgação)

Ao analisar o desempenho dos parlamentares eleitos pela Circunscrição do Exterior, Ruggeri defende o líder de sua chapa – o ítalo-argentino Esteban Caselli – como o único a ter a coragem de admitir que poderia ter feito mais. Confira a entrevista concedida por Ruggeri ao editor da revista Insieme:

Andrea Ruggeri define Andrea Ruggeri:

Andrea é uma pessoa alegre, apaixonada pelo que faz, sério, amigo, mas cobrador. O dialogo é meu parceiro, mas estou sempre pronto a defender as minhas opiniões, adoro criar, pensar, projetar e executar, em suma amo fazer. Prefiro fazer e errar a não fazer, falo muito e faço muito.

Que motivações o levaram candidatar-se?

Precisamos de gente que faz. O tempo de quem enrola, acabou; na Italia, como no Brasil. Eu faço. Minha longa convivência e experiência de trabalho como professor e coordenador de cursos de língua e cultura italiana, além de fundador de várias entidades da comunidade italiana, hoje referencias em São Paulo e em outras cidades, que me obrigaram a participar. Fundei os encontros entre empreendedores de origem italiana e sou presidente do maior partido da Itália no Brasil há muitos anos.

Fora isso, tenho um passado de glória e de amor ao meu país e a nossa gente. Gente que precisa de alguém que garanta seu empenho até o fim.

Por qual razão escolheu Italiani per la Libertá?

Não escolhi; dentro da nossa chapa, a escolha foi de todos os integrantes do PDL. Decidimos juntos. A escolha do meu nome se deve à minha atividade no Brasil, seja politicamente e como expert em áreas especificas da comunidade. Já participei nas últimas eleições no mesmo partido e conseguimos, assim, colocar um deputado e um senador com o melhor desempenho no Exterior. Este ano criamos junto com o senador Caselli, Franco Arena e Iliana Calabrò, entre outros, um projeto fantástico, onde teremos um assistente para Senado e um para Câmara dos Deputados para cada país, especialistas nas soluções, para podermos apresentar os projetos da comunidade.

Alem disto, sou o único candidato ao Senado não argentino e residente no Brasil, proporcionando a possibilidade de competir com os argentinos, mas também nos permitindo de ser representativos no Senado e na Câmara dos Deputados, com mais pessoas além daquelas eleitas. Agora eles são três e dividirão os votos e nós temos um único candidato com chances reais de ir ao Senado e representar o Brasil e os outros países da América do Sul.

Como analisa o desempenho dos parlamentares eleitos pela circunscrição exterior até aqui?

Realmente o trabalho não foi bom, poderia se fazer mais. Ninguém admite e somente Caselli teve a coragem de dizer que poderia ter feito mais; mas a maioria não fez quase nada e não admite, procurando desculpas inaceitáveis. Mas lembro também que estamos deficitários no CGIE (Consiglio Generale degli Italiani all’estero – NR) e nos Comites (Comitati degli Italiani all’Estero – NR) que ainda não foram renovados, criando uma situação ilegal em nossas representações… Uma pena, porque muitos deles são pessoas de bem, mas outros não representam mais nada nas suas comunidades que os elegeram quase dez anos atrás.

Que problemas entende específicos da comunidade ítalo-brasileira?

Continuar o projeto de Italiani per la Libertà no Brasil, de criar uma ‘anagrafe’ arquivo dos batismos; patrocinar a saga dos italianos na América e melhorar a estrutura dos consulados como instalações, espaços de lazer e situações de conforto; melhorias em informática, mas também no atendimento dos funcionários, que devo dizer melhorou bastante nos últimos quatro anos. Resolver o problema das filas, mas também projetar novos cenários entre Itália e países da América do Sul e principalmente com o Brasil, melhorias na área de saúde, com acordos médicos eficientes e um Hospital em São Paulo; ajuda para as associações italianas que fazem cursos de italiano, educação cívica e cultura da Itália, com maior controle sobre a suas administrações.

Solucionar os problemas das filas. A comunidade não agüenta mais e fica contra os consulados, desgastando nossas representações. Vamos tratar todos os processos que estão nas filas e possibilitar às pessoas que pedem cidadania o aprendizado a história, da cultura e da língua italiana, para integrá-los sempre mais à Itália.

Como imagina sua atuação no Parlamento Italiano?

Fazendo, trabalhando e lutando pelo nossos direitos com qualidade e capacidade, defendendo sempre os italianos no exterior.

Já apresentei dezenas de propostas no Senado e me sinto apto agora a realizá-las também; apoiar as propostas dos outros colegas que lutam com o mesmo objetivo pois, uma vez eleitos, fazemos parte da mesma família e precisamos nos juntar para fazer aprovar nossos pedidos. Minhas propostas estão no seu endereço internet.

Outras considerações que queira fazer:

Quero pedir à comunidade ítalo-brasileira que vote, pois a participação é fundamental para podermos mostrar nossa força. Os argentinos não são somente a maioria mas, são ativos. Nosso slogan é: “Diferente de todos, Igual a você” .