CURITIBA – PR – Faltando pouco menos de dois dias para o encerramento do processo eleitoral italiano na seção eleitoral da América do Sul, os sinais eram de melhora com relação aos baixos índices de participação até ontem registrados. Tanto na jurisdição consular de Curitiba, que abrange os Estados do Paraná e Santa Catarina, quanto na área do Consulado Geral da Itália de São Paulo, os índices de retorno dos envelopes eleitorais alcançavam a marca dos 30%.

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“Essa posição traz um ânimo novo”, disse o candidato ao Senado pelo Maie – Movimento Associativista Italiani all’Estero, Walter Petruzzielo, após pronunciamento feito no plenário da Câmara Municipal de Curitiba, a convite. Petruzziello demonstrou esperanças de que, apesar do período carnavalesco, venha-se a atingir os índices de participação alcançados nas últimas eleições.

Tanto Petruzziello quanto os demais candidatos participavam hoje de uma verdadeira maratona atrás dos eleitores retardatários ou que tenham decidido não participar do pleito (o voto pela legislação eleitoral italiana não é obrigatório). Em Porto Alegre, a candidata Claudia Antonini (Câmara – Partito Democratico) ainda não tinha uma posição de como as coisas se comportam no extremo-sul do Brasil, o país que concentra em todo o mundo a maior comunidade de ítalo-descendentes. Tentamos contato com o deputado Fabio Porta, que está em São Paulo, mas igualmente não conseguimos atualizar as informações.

O processo eleitoral vai até as 16 horas desta quinta-feira. Os envelopes que chegarem após esse horário, não serão contabilizados, nem enviados a Roma, para onde irá, para apuração, todo o material recolhido nos cinco continentes. As pessoas que ainda não postaram os envelopes, portanto, devem levá-los diretamente nas sedes consulares, depositando-os na urna eleitoral pessoalmente.

Para a comunidade ítalo-brasileira é importante que haja um bom comparecimento dos eleitores. Só assim terá alguma chance de garantir pelo menos um deputado (dos quatro previstos para a área) e, conforme arriscam os prognósticos, um senador. A segunda vaga dependerá muito dos votos de legenda que cada um dos sete partidos/siglas em disputa conseguirem amealhar.