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Renata Bueno (eleita para o Parlamento italiano)
entre o pai, deputado federal Rubens Bueno e a mãe Rosemaria Eitelwein durante
comemoração improvisada no QG de campanha, aprós entrevista coletivz à imprensa.
(Foto Desiderio Peron / Revista Insieme) 

CURITIBA – PR – Será de centro-esquerda o voto da
ítalo-brasileira Renato Bueno, eleita deputada no Parlamento Italiano pela
América do Sul pela chapa da Usei – Unione Sudamericana Emigrati
Italiani
. A informação foi transmitida por ela própria durante a primeira
entrevista coletiva à imprensa que concedeu após a confirmação do resultado, na
tarde do dia 28 de fevereiro, nas dependências do Centro Europeu, onde funcionou
seu QG de Campanha. Ela adiantou também que já está em contato com o deputado
Fabio Porta, reeleito, a cujo partido – o PD (Partito Democratico)
italiano ela continua filiada.

Uma centena de pessoas saudaram a neo-eleita durante um coquetel de improviso
que lhe foi oferecido após a entrevista, concedida ao lado do deputado federa
Rubens Bueno, seu pai, da deputada federal Cida Borghetti, sua cunhada e do
presidente da Câmara de Comércio Italo-Brasileira do PR, Francesco Pallaro.
Estava presente também sua mãe, Rosemaria Eitelwein e o marido ex-vereador
Juliano Borghetti, além de empresários, amigos e integrantes de sua equipe de
trabalho, além do cônsul geral da Itália em Curitiba, Salvatore Di Venezia, e o
presidente do Comites PR/SC, Gianluca Cantoni.

Ainda no calor da emoção da vitória e cansada da campanha e das longas
viagens que realizou (chegou de Roma e foi direto para a entrevista), ela
explicou como desenvolveu sua estratégia em busca dos votos, dos apoios que
obteve no caminho, contou o sufoco passado durante o processo de contagem dos
votos, definiu sua linha de atuação no Parlamento, explicou como vai enfrentar o
problema das “filas da cidadania” e da estrutura consular italiana no Brasil
que, segundo dizia em campanha, precisa se apresentar com força e de cara nova
perante a Itália e a Europa.

Sobre a promessa de abertura de um consulado italiano para Santa Catarina,
Renata explicou que a proposta não é sua e, sim, dos deputados catarinenses que
lhe apresentaram o pedido à unanimidade. “Não sou governo e minha função é ouvir
as pessoas. Eu assumi o compromisso e agora vou lutar para que o pedido seja
atendido”, disse ela. Também tomou posição com relação as chamadas “filas da
cidadania” – um dos maiores problemas, se não o maior desafio que temos pela
frente, segundo ela.

Seu pai, Rubens Bueno, falou do orgulho de ter a filha eleita para o
Parlamento Italiano e relembrou aspectos da imigração de seus ancestrais
paternos (parte da pequena Nervesa della Battaglia, na Província vêneta de
Treviso, e parte do município de Vagli Sotto, província de Lucca, na Toscana), a
trajetória política inclusive de seu pai e disse que apoiou a iniciativa da
filha de candidatar-se nas eleições italianas desde o início.

Na sequência de vídeos que postamos, estão, na íntegra, suas explanações,
explicações e respostas: