Paranaguá sai na frente, diz Ministro Paulo Bernardo

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u Os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Paulo Bernardo (Planejamento) visitaram nesta terça-feira (09), durante passagem por Paranaguá, o canteiro de obras do primeiro terminal público de álcool do Brasil. Segundo Bernardo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará da inauguração da obra, prevista para fevereiro.

 

“O presidente Lula tem a intenção de estimular ao máximo a produção do etanol e tornar o Brasil um grande exportador deste combustível. O álcool é menos poluente, tem um componente grande de tecnologia nacional, emprega muita gente”, afirmou o ministro. “Todos os portos do Brasil vão ter que desenvolver seus terminais de exportação de álcool. Nesse sentido, Paranaguá sai na frente”, completou.

 

O terminal paranaense terá sete tanques com capacidade de armazenamento de 35 milhões de litros e conseguirá descarregar todo o álcool armazenado para o navio e recarregar os tanques em 48 horas, o que significa que 15 navios de 35 milhões de litros cada poderão ser carregados por mês em Paranaguá.

 

“Este é o primeiro terminal de álcool público do Brasil e o primeiro terminal só para movimentação de álcool, o que vai garantir a qualidade das nossas exportações”, afirmou o governador Roberto Requião, que esteve com os ministros na obra. O investimento foi feito com recursos da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), que aplicou R$ 13,7 milhões no terminal.

 

“O terminal público de álcool é muito importante, é essencial para o país. O Brasil passou a ter um papel bastante importante  no que se refere à exportação de álcool para o resto do mundo”, disse a ministra Dilma Rousseff, que percorreu o canteiro de obras e quis saber detalhes do projeto.

 

O superintendente da Appa, Eduardo Requião, afirmou que, com a conclusão das obras será oferecida uma alternativa aos usuários do Porto de Paranaguá. “Nossa proposta é oferecer uma estrutura pública, moderna, ágil, com baixos custos operacionais, altos índices de segurança e, principalmente, de atendimento ao cliente”, completou o superintendente.

 

No canteiro de obras, os operários trabalham na construção das salas de operação, do laboratório e dos tanques onde ficarão armazenados os produtos. No total, serão sete tanques com capacidade para 37 mil m³, um para acondicionamento de água e outro para armazenamento de lubrificantes a serem utilizados no próprio terminal.

O terminal está sendo erguido numa área de 64.903 m² e será ligado ao píer da Appa por meio de quatro quilômetros de dutos feitos de aço, instalados paralelamente à linha de embarque da Petrobrás. As obras incluem, ainda, bacias de contenção, plataforma de carregamento, arruamento e pavimentação, casa de bombas e subestação.