Na Itália os patronatos podem atender os extra-comunitários em questões de cidadania; porque no Brasil os patronatos não podem fazer a mesma coisa, e de forma gratuita?
u CURITIBA – PR – A pergunta e, naturalmente, a sugestão está sendo colocada pelo secretário geral da UIL – “Unione Italiana del Lavoro” na Lombardia-Itália, Giovanni Tevisio. Ele esteve recentemente no Brasil para uma série de compromissos (a organização, através da Ital-UIL e UIM é uma das mais ativas no País, com escritórios além de São Paulo e São Caetano do Sul, nas cidades de Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, ) e falou ao editor de Insieme sobre o assunto das “filas da cidadania”. Na Itália – explicou ele, os patronatos estão legalmente habilitados a organizar os processos de cidadania para extra-comunitários. Com Fábio Porta, coordenador geral da Uil no Brasil, ele anunciou que baterá às portas do Ministério do Exterior para sugerir que o mesmo serviço seja realizado no Brasil. “Não consigo entender” porque isso não é feito aqui, onde existem filas enormes diante de consulados que se encontram em dificuldade para atender à demanda, disse ele. Ele garante que, como ocorre na Itália, este seria um serviço completamente gratuito aos que têm direito à cidadania italiana “iure sanguinis”. Segundo Tevisio, na Itália os patronatos deixam o processo completamente pronto, o que poderia tranqüilamente acontecer também no Brasil e em outras jurisdições consulares da América do Sul, onde, ao que se sabe, as “filas da cidadania” contam com pelo menos 250 mil interessados que já protocolaram pedidos diante dos consulados. “Isso nos parece um absurdo”, disse Tevisio, ao sugerir a realização de uma “grande luta” conjunta de embaixadas, consulados e patronatos para “diminuir o sofrimento de milhares de pessoas” que, além da cidadania italiana, buscam outros documentos como a permissão de estada, para trabalho, estudo ou por outros motivos. Há tempos, Porta havia sugerido uma força-tarefa para a solução das vergonhosas “filas da cidadania” que existem no Brasil. O assunto, entretanto, permanece sem solução, embora o vice-ministro Danieli (com delegação para os italianos no mundo) tenha prometido ainda para setembro do ano passado a adoção de “medidas necessárias”. O líder sindical admoesta que o problema verificado no Brasil merece uma resposta em tempo breve, pois “não entendo como uma lei vale na Itália mas não vale para os italianos no mundo”. Ainda segundo ele, o governo italiano precisa dizer se aceita ou não aceita (a colaboração da UIL) e se não, quais são os motivos. “Os que estão na fila da cidadania ou nela pretendem entrar podem ter uma esperança a mais agora, pois a Uil vai lutar por isso. E repetimos aqui para que não fiquem dúvidas: o serviço será completamente gratuito e sem segundas intenções”, disse Giovanni Tevisio. S
u FILE DELLA CITTADINANZA & PATRONATI
“Non si riesce a capire”
In Italia possono ricevere gli extracomunitari per questioni di cittadinanza; perché in Brasile non possono fare la stessa cosa con gli italo-brasiliani?
La domanda e, ovviamente il suggerimento sono posti dal segretario generale della UIL – Unione Italiana del Lavoro in Lombardia, Giovanni Tevisio. Il segretario è stato recentemente in Brasile per una serie di impegni (l’organizzazione, tramite l’Ital-UIL e l’UIM), è une delle più attive nel paese, con uffici, oltre che a San Paolo e San Caetano do Sul, nelle città di Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) ed ha parlato all’editore di Insieme a proposito della materia delle “file della cittadinanza”. In Italia – ha spiegato i patronati sono legalmente abilitati ad organizzare i processi della cittadinanza per gli extracomunitari.
Con Fabio Porta, coordinatore generale dell’UIL in Brasile, ha annunciato che busserà alle porte del Ministero degli Affari Esteri per proporre che lo stesso servizio sia realizzato anche in Brasile. “Non riesco a capire”, perché ciò non sia fatto qui, dove ci sono enormi file presso i consolati che si trovano in difficoltà per esaudire tutte le domande, ha detto. Lui garantisce che, come succede in Italia, questo sarebbe un servizio totalmente gratuito per quelli che hanno diritto alla cittadinanza italiana “iure sanguinis”.
Secondo Tevisio, in Italia i patronati preparano totalmente la pratica, cosa che potrebbe tranquillamente succedere anche in Brasile ed in altre giurisdizioni consolari dell’America del Sud, dove, a quanto si sa, le “file della cittadinanza” contano di almeno 250.000 interessati che già hanno presentato la domanda presso i consolati. “Questo ci sembra un assurdo”, ha detto Tevisio, suggerendo la realizzazione di una “grande battaglia” congiunta delle ambasciate, consolati e patronati per “diminuire la sofferenza di migliaia di persone”, che oltre alla cittadinanza italiana cercano altri documenti come il permesso di soggiorno per lavoro, studio o altri motivi.
Da tempo Porta aveva suggerito una “forza d’urto per la soluzione delle vergognose “file della cittadinanza” che esistono in Brasile. L’argomento, quindi, rimane senza soluzione, benché il vice-ministro Danieli (con delega per gli italiani nel mondo) avesse promesso già per il settembre dell’anno scorso l’adozione di “misure necessarie”. Il leader sindacale sottolinea che il problema verificatosi in Brasile merita una risposta in tempi brevi, dato che “non capisco como una legge possa valere in Italia ma non per gli italiani nel mondo”. Inoltre, secondo lui, il governo deve dire se accetta o no (la collaborazione dell’UIL) e, in caso contrario, quali ne sono i motivi. “Quelli che sono nella fila di cittadinanza o in essa vorrebbero entrare possono avere una speranza in più, poiché la UIL darà battaglia per questo. E lo ripetiamo per essere chiari: il servizio sarà completamente gratuito e senza secondi fini”, ha detto Giovanni Tevisio.