u CURITIBA – Em matéria editorial, a edição de fevereiro da revista Insieme também aborda o tema das filas da cidadania, que além de vir submetendo requerentes a uma espera de muitos anos sem saber quando serão atendidas, agora também dormem na calçada para obter a autenticação de documentos. Sob o título “É uma vergonha”,  a revista observa que o ato de “criar dificuldades sempre ajudou o serviço da venda de facilidades”. Confira o texto na íntegra:

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É uma vergonha! 

 

O que está acontecendo diante do Consulado Geral de Curitiba é uma vergonha. Não bastasse a fila eletrônica com mais de 21 mil processos que sumiu da Internet e ninguém informa onde ela está e em que situação se encontram os pedidos, agora a fila é física, com colchões e cobertores diante das portas do Edifício Itália. Por mais esforçados que sejam o cônsul geral e os poucos funcionários disponíveis para atendimento do público, o sistema coloca as pessoas na humilhante situação de pedintes, obrigados a permanecer na espera por longas madrugadas, sem ao menos serviços básicos de higiene. Criar dificuldades sempre ajudou o serviço da venda de facilidades. A matéria que publicamos a partir da página 6 é uma contundente denúncia que precisa ser considerada pelas autoridades italianas, instadas a uma urgente tomada de posição bem além dos discursos de sempre.  Boa leitura!

 


u È una vergogna!

 

Quello che sta succedendo presso il consolato generale di Curitiba è una vergogna. Se non bastasse la fila elettronica con più di 21.000 pratiche che è scomparsa da internet e nessuno dà notizie di dove essa sia finita e a quale punto si trovino le domande stesse, adesso la fila è anche fisica, con materassi e coperte davanti alle porte dell’edificio Italia. A prescindere dall’impegno del console e dei pochi funzionari disponibili al ricevimento del pubblico, il sistema mette le persone nell’umiliante situazione di questuanti, costretti a rimanere in attesa durante lunghe nottate senza nemmeno i più basici servizi di igiene. Creare difficoltà ha sempre aiutato il commercio del diritto. Gli articoli che pubblichiamo, cominciando da pagina 6, sono una clamorosa denuncia che deve essere presa in considerazione dalle autorità italiane, che richiede un’urgente presa di posizione che vada ben oltre i soliti discorsi.  Buona lettura!