Presidentes de Comites do Brasil e conselheiros do Comites PR/SC diante da Sociedade Giuseppe Garibaldi, em Curitibna (Foto Desiderio Peron / Revista Insieme)

Um documento reunindo os principais problemas que a comunidade italo brasileira enfrenta atualmente diante dos consulados será encaminhado brevemente ao embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini e a outras autoridades italianas pelo Intercomites Brasil – o grupamento dos Comites (“Comitati degli Italiani all’Estero”). Dentre os pedidos, está o da uniformização dos procedimentos consulares para a obtenção do reconhecimento da cidadania italiana por direito de sangue.

A decisão foi tomada durante a assembleia realizada sábado, dia 19, na sede da “Società Giuseppe Garibaldi”, de Curitiba-PR, à qual estiveram presentes os presidentes dos sete Comites que operam no país, além de dois dos três conselheiros do Brasil no CGIE – “Consiglio Generale degli Italiani all’Estero”, Cesare Villone e Rita Blasioli, além da deputada Renata Bueno e do cônsul geral da Itália em Curitiba, Raffaele Festa.

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Logo na abertura, e antecipando-se a uma série de críticas realizada no curso da reunião, o cônsul Festa sugeriu aos conselheiros, como representantes eleitos da comunidade, que articulem formas de pressão para a liberação urgente dos recursos previstos por lei para os consulados, oriundos da taxa dos 300 euros cobrados para o reconhecimento da cidadania italiana “ius sanguinis”.

Conforme se pode conferir no vídeo postado no canal Youtube da Revista Insieme, o cônsul Festa também informou que nos Estados do Paraná e Santa Catarina, as cidades de Florianópolis e Londrina foram indicadas para receberem os novos equipamentos previstos para o fornecimento dos passaportes italianos.

A deputada Renata Bueno, que também falou rapidamente na abertura, abordou a questão dos recursos oriundos da “taxa da cidadania” que continuam sendo prometidos mas que ainda dependem, segundo ela, de regulamentação.

Inúmeras sugestões foram apresentadas pelos presidentes de Comites, unânimes em observar que há quinze anos atrás, os consulados tinham o dobro de pessoal em serviço, para problemas menores que os hoje verificados. A primeira a tocar nesse assunto foi a presidente do Comites de Porto Alegre, Rosalina Zorzi. Nos vídeos que acompanham esta matéria estão alguns momentos das duas assembleas realizadas em Curitiba.

O documento do encontro será elaborado pelo presidente do Comites do Rio de Janeiro, Alessandro Barilla. Além dele, Taddone e Petruzziello, estiveram presentes também os presidentes dos Comites de Belo Horizonte, Silvana Sica; de Brasília, Claudio Zippilli; do Rio Grande do Sul, Rosalina Zorzi; e de São Paulo, Renato Sartori.