Ítalo-capixabas fundam Instituto Casa d’Itália do Espírito Santo nesta quinta-feira

Articulado há mais de um ano, o Instituto Casa d’Itália do Espírito Santo – Icies começa a tomar forma nesta quinta-feira ( 06/04) com a realização da assembleia constitutiva da nova entidade, marcada para ter início às 14 horas no elegante bairro Enseada do Suá, em Vitória. A informação é da jornalista Fernanda Coutinho, integrante da comissão de fundação do Instituto e conselheira do Comitato degli Italiani all’Estero – Comites do Rio de Janeiro.

Segundo matéria estampada hoje pelo jornal Tribuna Online, a assembleia terá a presença de representantes do Comites, do Consulado Geral da Itália no Rio de Janeiro, da Associação de Língua e Cultura Italiana do Espírito Santo – Alcies, do Patronato INAS – Istituto Nazionale Assistenza Sociale, da Câmara de Comércio Brasil-Itália e demais entidades italianas da sociedade ítalo-capixaba.

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Na relação de objetivos, a Casa d’Itália do Espírito Santo, segundo seus idealizadores, procurará dar maior visibilidade e importância à comunidade italiana do Estado, oferecer suporte e fortalecer as associações de cultura italiana no Estado, reivindicar junto às representações diplomáticas italianas no Brasil atendimento rápido e eficaz nos serviços aos descendentes e aos cidadãos italianos no Espírito Santo, fortalecer as relações e ampliar o intercâmbio entre os ítalo-capixabas e as demais etnias que compõem o mosaico cultural capixaba e fortalecer e ampliar as relações comerciais entre a Itália e o Espírito Santo.

Os idealizadores da Casa, vencidos os trâmites burocráticos, buscam agora uma sede física para a nova entidade. “Conversas já foram iniciadas – divulgaram eles – com a Prefeitura de Vitória, sobre a possibilidade de se utilizar o antigo imóvel localizado na Chácara Von Schilgen. A proposta foi bem recebida pela prefeitura”.

Dentre as pessoas que tomaram a dianteira para materializar o projeto, além de Fernanda Coutinho, estão Cilmar Franceschetto, José Renato Margon, Rita Bortoluzzi Herzog e João Otávio de Carli, conselheiros capixabas no Comites RJ. Embora seja, ao lado de Santa Catarina, o Estado com o maior percentual de ítalo-descendentes, o Espírito Santo não dispõe de Consulado Italiano – uma antiga reivindicação das duas comunidades.

Uma das manifestações mais vigorosas da italianidade capixaba está na Festa da Polenta, que todos os anos, a partir do início do século, produz a maior polenta do mundo em Venda Nova do Imigrante. O “paiolo” gigante foi projetado e forjado em Vitoria, pela Cst – Companhia Siderúrgica de Tubarão. Segundo consta em ata da sessão da Câmara Municipal local, somente para ser curada com azeite e resfriada na CST, “a enorme panela levou um mês”, conforme informa Eucelia Maria Agrizzi Mergar.