u Jornalistas do Pará e da Guiana Francesa serão beneficiados pelo protocolo de intercâmbio profissional e cultural assinado ontem à noite, na abertura do V Congresso Estadual dos Jornalistas, uma promoção do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) para debater o tema ‘Mídia e Direitos Humanos’. O congresso prossegue hoje e amanhã, no auditório do TJE.

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O documento foi assinado pela presidente do sindicato, Carmen Silva; pelo presidente do Clube da Imprensa da Guiana Francesa, Frantz Montoban; pela integrante da mesma entidade, Tchisséka Lobelt; pela consuleza honorária da França, Patrícia Nasser; e pelo coordenador de Comunicação Social do Governo do Estado, Nélio Palheta.

Carmen destacou que a assinatura do protocolo de cooperação com uma entidade estrangeira é um marco histórico. ‘Este protocolo vai colaborar para a qualificação dos jornalistas do Pará e da Guiana Francesa e facilitar o trabalho da imprensa nos dois locais’, explicou.

‘Na Guiana, tem mais de 30 mil brasileiros, a maioria vinda do Pará, do Amapá e do Amazonas. Temos que trabalhar juntos, facilitando o acesso a reportagens’, disse Montoban.

A conferência de abertura sobre ‘Mídia e Direitos Humanos’ foi feita pela jornalista Bia Barbosa, editora de Direitos Humanos e Educação da Agência Carta Maior e pós-graduanda em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP). Ela observou que a mídia é um instrumento importante de promoção dos direitos humanos, mas, com frequência, é usada para reforçar estereótipos. ‘Os Direitos Humanos passam pela mídia de duas maneiras: na grade de programação e também na efetivação do direito constitucional da população ter acesso à informação, mas também de participar das políticas de comunicação do país, sobretudo nas concessões públicas de rádio e televisão’, finalizou.