CURITIBA – PR – “Os conselheiros devem renunciar a seus cargos por falta de legitimade em suas representações”, prefere a maioria que votou na última enquete publicada pelo site de Insieme. O percentual dos que assim pensam representa 47,89% dos manifestantes. As opções submetidas aos internautas incluiam mais duas perguntas: 1 – Os conselheiros devem aceitar a prorrogação por decreto e permanecer em seus cargos? 3 – Tanto faz, aceitar a prorrogação ou renunciar em protesto ao adiamento por decreto não muda nada?
Os que acham que os conslheiros devem permanecer em seus cargos, mesmo depois que o governo adiou, outra vez, as eleições para a renovação dos Comites, prorrogando até 2014 o mandato dos que foram eleitos até 2009, representam a minoria: apenas 11,27%. Pela terceira opção, achando que o protesto nada mudaria, opinaram 40,85%
O assunto da renúncia dos conselheiros, embora já matéria vencida, pois os poucos esboços havidos não tiveram grande efeito dentre os interessados durante as manobras do governo italiano, alegando falta de recursos para as eleições, foi outra vez ventilado, pelo menos no Brasil, diante da posição que os presidentes dos Comites tomaram no episódio da divulgação dos dados referentes à “task force” da cidadania italiana. Pelo menos nas redes sociais, muitos pediram a cabeça dos presidentes de Comites que concordaram em silenciar sobre assunto que havia, anteriormente, gerado protesto formal do Intercomites (que também não teve resposta nem da Embaixada, nem do Ministério das Relações Exteriores).
Agora a direção do site colocou no ar outra pesquisa, exatamente sobre o silêncio dos presidentes de Comites: “Os Comites protestaram contra o silêncio da Embaixada sobre o andamento dos trabalhos da task force cittadinanza italiana. Mas quando a Embaixada divulgou os dados, concordaram em fazer silêncio. A seu ver, o comportamento dos presidentes de Comites, de cumplicidade com o descaso das autoridades italianas sobre o direito de milhares de ítalo-brasileiros na prática sonegados ou dificultados é: 1 – apenas repreensível; 2 – repreensível e devem renunciar, pois traíram a confiança dos representados; 3 – isso não muda nada do quadro que está aí.”