E o deputado Merlo faz as contas: até aqui, parlamentares eleitos no exterior não conseguiram aprovação parlamentar de nenhuma proposta.

CURITIBA – PR – A Assembléia ordinária do CGIE – Conselho Geral dos Italianos no Exterior, que se desenvolve em Roma, continua em clima de confronto entre representantes do Governo Italiano e Conselheiros e parlamentares eleitos pela Circunscrição Exterior. Segundo acaba de informar através de e-mail, o deputado Fabio Porta, além de manifestar apoio ao protesto da plenária, que se retirou durante o discurso de abertura do subsecretário Alfredo Mantica, voltou à carga para manifestar sua contrariedade à “repetida atitude negativa” e às declarações do subsecretário que tem “continuadamente ironizado, ofendido e desprezado a cidadania ‘iure sanguinis’ de milhões de italianos no mundo”. Mantica tem a delegação para os italianos no mundo, cargo que uma vez tinha o status de Ministro sem Pasta, no Ministério das Relações Exteriores.
No que se refere à operação “task force” da cidadania, iniciada ano passado, Porta informa que exortou o governo a “fornecer com urgância os dados disponíveis (do mutirão da cidadania) em benefício da colitiviodade ítalo-brasileira e que solicitou para concentrar no Brasil os recursos existentes “também diante do fato que outros países, particularmente a Argentina, já teriam terminado a obra de limpeza das gavetas dos processos atrasados.
Ao secretário geral Helio Carozza, do CGIE, que foi duramente criticado pelo subsecretário Mantica, Porta manifestou sua solidariedade
Também o deputado Ricardo Merlo, da Argentina, mas, como Porta, com representação de toda a América do Sul, divulgou texto informando sobre pronunciamento que fez na plenária do CGIE para, entre outras coisas, condenar os cortes orçamentários sobre programas dirigidos aos italianos no exterior e para observar que ao longo dos últimos quatro anos (desde quando 12 deputados e seis senadores foram eleitos para o Parlamento Italiano nos cinco continentes), nenhuma iniciativa legislativa desses parlamentares foi até agora aprovada. Isso inclui também o período de governo de Prodi, disse ele, para sugerir uma nova estratégia de ação política em benefício das comunidades representadas pelos parlamentares eleitos.

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