u CURITIBA – PR – No momento não existe qualquer proposta legislativa, seja na Câmara ou no Senado da República Italiana, que pretenda reduzir ou limitar o reconhecimento da cidadania italiana por direito de sangue.
A afimação é categórica e parte do senador Edoardo Pollastri, da Circunscrição do Exterior (Brasil). Foi feita num comunicado à imprensa com data de 27.11.207, tendo Roma por endereço de partida.
A afirmação de Pollastri deve tranquilizar muita gente, já que nos últimos tempos, em meio a informações desencontradas sobre a matéria, esta tem sido a grande pergunta realizada por milhares de ítalo-brasileiros: dos mais de 500 mil que aguardam nas chamadas “filas da cidadania” que existem diante dos consulados italianos que operam no Brasil uma resposta para antigos requerimentos, alguns feitos há mais de dez anos; e de outros milhares de pretendentes ao reconhecimento da cidadania italiana por direito de sangue que pretendem entrar com pedido junto aos consulados.
Segundo o comunicado,  Pollastri teria feito essas observações em sua recente visita ao Brasil à presidente do Comites de São Paulo, Rita Blasioli Costa, preocupada com as notícias de uma possível mudança na lei que regula o reconhecimento da cidadania italiana.
No mesmo comunicado o senador demonstra sua satisfação com o que define como “melhoramento dos serviços consulares à comunidade”, particularmente no que se refere “aos reconhecimentos de cidadania”. O trabalho por fazer, diz o senador, é ainda muito, “mas seguramente este é um primeiro passo importante”.
Segundo informa o senador em seu comunicado, ele teve oportunidade de falar com o cônsul Marco Marsilli, de São Paulo, sobre os serviços prestados à comunidade e sobre os esforços em curso para melhorá-los. Como “esforços que começam a dar os primeiros resultados”, o senador explica que “já no mês de outubro os reconhecimentos de cidadania triplicaram em relação ao passado” e, além disso, está em implantação o reforço do quadro de pessoal do Consulado geral, que aguarda a autorização formal para a contratação de 50 digitidadores locais e mais pessoal vindo da Itália.
Também o embaixador Michele Valensise – afirma Pollastri em seu comunicado – confirmou o forte compromisso de toda a rede diplomático-consular em dar resposta aos pedidos de serviços por parte da comunidade, particularmente no que diz respeito ao “complicado e grave problema da cidadania”.
Abaixo, transcrevemos na íntegra o comunicado à imprensa expedido pelo senador Pollastri.

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u – Comunicato stampa / Roma, 27 novembre 2007

Brasile, soddisfazione del senatore Pollastri per progressi rete diplomatico-consolare italiana

“Durante la mia visita in Brasile e in particolare a San Paolo ho riscontrato con soddisfazione un miglioramento dei servizi consolari alla comunità e in particolare per quanto riguarda i riconoscimenti di cittadinanza. Il lavoro da fare è ancora molto, ma sicuramente questo è un primo passo importante”. Questa l’opinione del senatore Edoardo Pollastri tornato ieri da una visita alle istituzioni italiane nel Paese sudamericano. Il senatore ha incontrato in questa occasione il console di San Paolo Marco Marsilli con cui ha parlato dell’offerta di servizi alla collettività e degli sforzi in atto per migliorarli, sforzi che iniziano a dare i primi frutti. Già nel mese di ottobre i riconoscimenti di cittadinanza sono triplicati rispetto al passato. Inoltre, secondo quanto emerso dal loro incontro, è in atto il rafforzamento dell’organico del Consolato generale: la sede è in attesa dell’autorizzazione formale per l’assunzione di 50 digitatori in loco e dell’arrivo dall’Italia di personale del Ministero degli Affari Esteri. Anche l’ambasciatore d’Italia Michele Valensise, che il senatore ha incontrato nei giorni scorsi in Brasile, ha confermato il forte impegno di tutta la rete diplomatico-consolare per rispondere alle richieste di servizi da parte della comunità in particolare per quanto riguarda l’annoso e grave problema della cittadinanza. Pollastri ha inoltre avuto modo di scambiare informazioni e idee importanti con la presidente del Comites di San Paolo Rita Blasioli Costa preoccupata per le notizie di una possibile modifica alla legge sulla cittadinanza: “Non esiste allo stato attuale – ha dichiarato il senatore Pollastri – alcuna proposta di legge alla Camera o al Senato che miri a introdurre limitazioni al riconoscimento della cittadinanza per discendenza”.