O mercado italiano das energias renováveis

      u PORTO ALEGRE-RS – Se dará na cidade de Rimini de 8 a 11 de novembro de 2006 a ECOMONDO que  é o evento italiano líder no setor ambiental. A última edição teve um sucesso extraordinário: 45.000 visitantes oriundos de 45 países e um total de 900 expositores.

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    Já desde a primeira edição, a feira está em constante crescimento. ECOMONDO ENERGIA, o evento promocional dedicado aos temas da sustentabilidade energética, desempenha uma função muito importante, tendo nos últimos anos um incremento de 70%.

 Para a Agência Alemã de Energia (DENA), a Itália pode ser considerada como um dos mercados mais interessantes para as energias renováveis.

 

    O motivo é a carência do sistema de abastecimento energético italiano, caracterizado por um forte desequilíbrio entre uma necessidade de energia em crescimento constante e uma produção insuficiente, integrada em boa parte pelas exportações. O black-out total no verão de 2003 e as graves dificuldades no abastecimento de energia ressaltam a gravidade do problema.
   

    É inevitável que a Itália tome iniciativas para resolver o problema energético. Conforme o acordo internacional sobre Meio Ambiente, o Protocolo de Kyoto, que entrou em vigor em 2005, os países assinantes se comprometem a incrementar as energias renováveis. Seguindo a tendência da política européia, que aponta para a mesma direção, a Itália tem o objetivo de produzir para 2010, 25% da energia elétrica nacional de fontes renováveis. Por essa razão, em meados de 2005 foi aprovado o tão esperado Decreto da conta de luz (G.U. nº 181 do 5 de agosto de 2005). Esse decreto prevê incentivos atraentes, de 0,445 euros/kWh, para os produtos de energias renováveis que usam essa energia para as próprias necessidades ou para transferir à rede elétrica nacional.

 

    As energias alternativas, incluindo as energias hidroelétricas, geotermia, eólica e biomassa, constituíram no ano passado 9% da produção total de energia italiana. Na Itália, a segunda fonte de energia alternativa após da hidrelétrica (75%) é por ordem de importância, a biomassa/ bioenergia, com uma quota de 10%.