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Matteo Renzi, o novo presidente do Conselho de Ministros do governo italiano (Foto Ansa/Insieme)

CURITIBA – PR – “Os concidadãos que vivem fora das fronteiras [da Itália] não são cidadãos de série B”. A afirmação é do novo presidente do Conselho de Ministros da Itália, Matteo Renzi, que ontem ontem obteve o voto de confiança o Parlamento Italiano para seu recém-firmado governo em substituição a Enrico Letta. Suas considerações sobre os italianos no exterior e ítalo-descendentes de forma geral foram emitidas no final do ano passado, durante a campanha das primárias, em que disputada a presidência do PD – Partido Democrático.

No Parlamento (ontem, na Câmara e ante-ontem no Senado) ele não teve muita oportunidade de falar sobre o assunto, mas na mensagem de campanha que seu comitê no Brasil traduziu ano passado constam afirmações incisivas sobre como encara a questão: “ É hora de mudar a Itália, e as políticas para os italianos no mundo”, dizia ele, referindo-se a “todos os italianos no mundo: os cérebro em fuga da última geração, mas também as primeira gerações de migrantes, os operários, os aposentados, os milhares de profissionais liberais artífices de histórias empresariais de grande sucesso, os estudantes, os donos de restaurantes, os sorveteiros, os sindacalistas, os professores, as mulheres e os homens de origem italiana que vivem no mundo”.

Para Renzi, que ontem foi instado pelo deputado Fabio Porta, em nome dos parlamentares italianos eleitos no exterior, a mudar o enfoque do governo sobre os cerca de cem milhões de ítalo-descendentes esparramados pelo mundo, “o patrimônio de inteligência, de experiências multiculturais, profissionais adquiridas em contextos internacionais dos italianos que vivem e trabalham no exterior são um valor agregado extraordinário para a Itália”.

O novo presidente do Conselho de Ministros do governo italiano entende que “adequadamente valorizadas, as experiências dos concidadãos no exterior podem dar uma contribuição inestimável para a Italia. Seja porque são os primeiros embaixadores do sistema Italia no mundo, e promovem a difusão, seja porque conhecem mais culturas e são capazes de interpretar os aspectos melhores dos dois mundos em que vivem, trazendo também para a Itália ótimos hábitos, conhecidos em outros contextos.

Reveja a nota emitida pelo então candidato a secretário geral do PD, no final do ano passado, que encerra com “um sorriso”:

“No mundo globalizado de hoje os italianos residentes no exterior são uma vantagem a mais para o nosso País. A Itália quer sair do próprio provincialismo e projetar-se no mundo, saneando com pressa os danos produzidos por vinte anos de má política e recuperando competitividade, credibilidade e produtividade. Os italianos no exterior podem dar uma contribuição importante.
O patrimônio de inteligência, de experiências multiculturais, profissionais adquiridas em contextos internacionais dos italianos que vivem e trabalham no exterior são um valor agregado extraordinário para a Itália. Um valor agregado que deve ser adequadamente apreciado, promovido e divulgado.
Os processos de globalização dos últimos anos fizeram com que um país consiga andar no presente somente na medida em que é capaz de se internacionalizar. Os italianos no exterior até hoje não foram envolvidos o suficiente neste processo. Ao contrário foram tratados como aproveitadores passivos de políticas assistenciais, que hoje estão ligadas ao passado.
É hora de mudar a Itália, e as políticas para os italianos no mundo. Todos os italianos no mundo: os cérebro em fuga da última geração, mas também as primeira gerações de migrantes, os operários, os aposentados, os milhares de profissionais liberais artífices de histórias empresariais de grande sucesso, os estudantes, os donos de restaurantes, os sorveteiros, os sindacalistas, os professores, as mulheres e os homens de origem italiana que vivem no mundo. Adequadamente valorizadas, as experiências dos “conacionais” no exterior podem dar uma contribuição inestimável para a Italia. Seja porque são os primeiros embaixadores do sistema Italia no mundo, e promovem a difusão, seja porque conhecem mais culturas e são capazes de interpretar os aspectos melhores dos dois mundos em que vivem, trazendo também para a Itália ótimos hábitos, conhecidos em outros contextos.

Com esta mensagem lhes peli para apoiar a minha candidatura como secretário nacional do Partito Democrático. Por uma política inovadora e reformista, na Itália e para a Itália no mundo, não existe outra possibilidade além de contar com um forte Partido Democrático. É hora que o PD ponha entre as próprias prioridades o papel das comunidades italianas no mundo. Mais do que nunca consciente que os italianos no exterior não são um peso, mas ao contrário são um extraordinário recurso com o qual a Itália pode obter grandes vantagens. Como?
1) Deve ser relançado o ensino da língua e cultura italiana no mundo em todos os níveis: fundamental, médio e universitário, para os filhos dos conacionais (concidadãos, NR), mas também para os estrangeiros. A cultura não è um gasto. É um investimento. Produzirá entradas à nível comercial, econômico, turístico, além de sócio-cultural.
2) A integração é um dos desafios políticos mais importantes do nosso tempo. De ser valorizada a experiência dos processos de integração de sucesso. As boas práticas nas políticas migratórias, conhecidas pelos nossos “conacionais” na própria pele, devem servir de modelo para melhorar também na Itália instrumentos para favorecer a integração dos imigrados.
3) Deve ser garantida a representação dos italianos no exterior, mesmo os temporariamente residentes. Os “conacionais” que vivem fora das fronteiras não são cidadãos de série B.
4) O fato de residir no exterior por trabalho não deve penalizar o regime fiscal de impostos de um eventual imóvel de propriedade que tenha na Itália.
5) Quando forem feitos projetos destinados à internacionalização das PIM devem ser valorizado os partners locais de origem italiana em operação no exterior.
6) Deve ser favorecidas experiências de formação no exterior de jovens, pesquisadores, estudantes, universitários e também simples trabalhadores. Ao mesmo tempo precisa melhorar o sistema universitário e da pesquisa na Itália, de modo que também os talentos estrangeiros sejam mais atraído pelo nosso País.
7) A mobilidade do mundo da escola, da formação e do trabalho são um dado de fato que deve ser apoiado e não obstaculizado. Precisa garantir uma velocização dos processos burocráticos em todos os níveis, desde a emissão de certificados on line à verificação dos requisitos para o pagamento das aposentadorias.
8) A televisão pública também representa um instrumento para manter as ligações entre a Itália e os conacionais no mundo. Precisa facilitar a acessibilidade no exterior aos programas do serviço público de rádio e televisão.
Conto com o seu apoio para tentar juntos mudar a Itália”.
Quem quiser nos dar uma mão até traballando, pode usar a plataforma de www.matteorenzi.it :

é possível refletir sobre a moção, criar um comitê, lançar uma idéia ou uma crítica.
Para eventuais sugestões, também está disponível o meu e-mail matteo@matteorenzi.it.

Um sorriso
Matteo Renzi”