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Que importância as origens ou ‘raízes’ têm para os ítalo-descendentes ao redor do mundo? É isso que uma pesquisa lançada recentemente através da internet quer saber, oferecendo como incentivo um sorteio de prêmios a quem participar. O questionário é anônimo, mas quem o preencher, terá que fornecer dados pessoais para participar da premiação.
A pesquisa (“Descobrir-se italianos: viagem das raízes na Itália”) é uma iniciativa da já divulgada associação AsSud, e tem o apoio da Direção Geral para os Italianos no Estrangeiro e Políticas Migratórios do Maeci – Ministerio das Relações Internacionais e Cooperação Internacional. A comunidade itálica no mundo está calculada em 180 milhões de pessoas – quase seis milhões dos quais, com registro no Aire – o cadastro geral dos italianos no exterior.
Segundo se informa no site, quem preencher o questionário por completo participará do sorteio de três prêmios: um na forma de vale viagem (a ser usufruída no período 2022 e 2023) no valor de 600 euros; uma cesta de produtos típicos italianos no valor de 200 euros, que será entregue diretamente na casa do vencedor; e outra cesta de produtos típicos no valor de 100 euros, que será igualmente entregue diretamente na casa do vencedor. Os promotores garantem que o sorteio, cuja data não foi divulgada, será transmitido ao vivo.
A associação italiana de caráter sócio cultural AsSud, com sede na Calábria, vem sendo divulgada no Brasil já há algum tempo pelo senador Fabio Porta. No final de 2020 ele chegou a promover um webinar sobre o turismo das raízes – um dos objetivos da entidade, que criou um centro de estudos e pesquisas que mantém o “Observatório das Raízes Italianas – Ori.
Sarah, “a minha ítalo-brasileirinha maior”, conforme definição do próprio senador, empresa seu rosto e sotaque a um vídeo promocional da campanha, num “trabalho voluntário em prol da comunidade”.
O ‘Turismo delle Radici’ é um dos projetos que aproveitam o fundo de ajuda União Europeia para o futuro da Itália – o PNRR – ‘Piano Nazionale di Ripresa e Resilienza’, estimado num total de 191,5 bilhões de euros (equivalentes a mais de um trilhão de reais). Recentemente, o assunto foi debatido pelo Conselho Geral dos Italianos no Exterior – CGIE.
