“Uma Roma assim, em plena tarde, seis de junho, eu nunca tinha visto”. É a expressão usada por Claudio Piacentini para definir a “caput mundi” em fase de retomada pós-pandemia.

Para entrar no Vaticano não existem filas. Na Catedral de São Pedro também entra-se direto. Num local onde comparecem cerca de 25 mil pessoas por dia, agora entram algumas centenas apenas. “É uma situação surreal” – exclama o tradutor da revista Insieme – ao fazer um breve passeio pelo centro da cidade, registrando imagens. Nas primeiras semanas de junho, explica Piacentini, “Roma bomba de turistas”.

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Este é um quadro que se repete mais ou menos em toda a Itália, cujo turismo representa em torno de 13% do PIB em tempos normais, mas que, desde o início da pandemia do coronavirus, é um setor da economia que emprega cerca de três milhões de pessoas mas se encontra totalmente paralisado. A reabertura até a volta à normalidade, segundo cálculos já divulgados, pode se arrastar por mais um longo período, calculado entre nove meses e um ano, com prejuízos incalculáveis.