Toda a comunidade italiana no Brasil com direito a voto está em processo de votação no Referendo Constitucional que, na Itália, será realizado nos próximos dias 20 e 21. A pergunta submetida aos eleitores é se concordam ou não com a lei aprovada pelo Parlamento Italiano no ano passado, que corta mais de um terço das cadeiras da Câmara e do Senado da República italiana.

Os eleitores no exterior, como votam por correspondência, têm prazos diversos daqueles na Itália: somente serão considerados os votos que chegarem à sede consular até as 16 horas do próximo dia 15. Por isso, os eleitores devem devolver o envelope pré-franqueado contendo a cédula de votação preenchida o quanto antes aos Correios. O voto, entretanto, não é obrigatório, como ocorre no Brasil. E – exceto o apelo ao exercício da cidadania – não existe penalidade para quem preferir não expressar sua opinião.

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Nos últimos dias, as redes sociais passaram a difundir opiniões e, mesmo, campanha pelo “Sim” e pelo “Não”, expondo inclusive a opinião de políticos de partidos que já votaram sobre o assunto no decorrer dos debates parlamentares do ano passado. Alguns apresentam, hoje, opinião diversa daquela manifestada por ocasião das quatro votações no Parlamento.

Insieme buscou saber junto a eleitores ítalo-brasileiros, dispostos a manifestar suas posições, quais as razões de sua preferência. Pedimos que a fala fosse limitada ao máximo em 30 segundos. Elas foram editadas no vídeo que acompanha esta matéria.

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