MADRI, ESPANHA – A comitiva catarinense que desenvolve missão oficial na Europa, coordenada
pelo vice-governador Leonel Pavan e o secretário de Articulação Internacional Vinicius Lummertz, tem reunião na segunda-feira (30.06.2008) na Escola de Criatividade Florentina e na Universidade de Firenze. O encontro reúne ainda empresários italianos da Associação Poli Moda e catarinenses que integram o grupo SC Moda Contemporânea , além de professores da Unisul. O objetivo é firmar um acordo para intercâmbio cultural e empresarial na área de moda e design com a valorização de empresas e produtos regionais,já que a cidade italiana é referência mundial no setor de criação, artes e moda.
“Estamos dando continuidade a contato que foi feito no ano passado pelo governador Luiz Henrique. Santa Catarina é um dos estados brasileiros com maior concentração de indústrias têxteis do País, com movimento de mais de US$ 400 milhões de dólares por ano , por isso é necessário ampliar parcerias e buscar qualificação”, ressalta Leonel Pavan. Segundo ele, o
governo incentiva o intercâmbio através da Fundação Catarinense de Cultura, que também tem o objetivo de implantar no Estado uma unidade da Escola de Criatividade Florentina, ampliando um convênio que já existe entre o curso de Moda e Design da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e a universidade florentina para transmissão de conhecimento
Na próxima quinta-feira (03.06.2008), Leonel Pavan, Vinicius Lummertz e técnicos da Celesc têm encontro com executivos do grupo espanhol Celsa, na cidade de
Barcelona, na Espanha. O governo deve firmar protocolo de intenções com a empresa para viabilizar projeto de investimentos na ordem de US$ 400
milhões com a implantação de uma usina siderúrgica no Estado, possivelmente na região de Araquari , destinada à produção de aço para a construção civil. A produção inicial é estimada em 800 mil toneladas por
ano, com faturamento médio de US$ 400 milhões anuais e a geração de 500 empregos diretos, além dos indiretos. Os técnicos da Celesc vão avaliar, na ocasião, a demanda de energia necessária para o funcionamento da usina.

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