Alessandro Cortese, romano de nascimento (1960), durante anos representante permanente da Itália junto a organizações internacionais em Vienna, será o novo embaixador da Itália no Brasil. Ele substituirá o atual embaixador Francesco Azzarello, que ocupa o cargo desde o final de 2019 e deverá deixá-lo, para em seguida se aposentar, no final de setembro próximo.
Cortese tem larga experiência profissional, tendo entrado para o serviço diplomático italiano aos 26 anos de idade, em 1986, atuando inicialmente na Secretaria do Departamento de Cooperação para o Desenvolvimento do Ministério das Relações Exteriores da Itália e depois foi designado para a Secretaria-Geral do Ministério em 1988.
O futuro embaixador da Itália no Brasil é formado em Direito pela Universidade de Roma, é casado e tem um filho. Em sua carreira, ocupou diversos cargos diplomáticos: Chefe do Escritório Comercial da Embaixada da Itália em Pretória, África do Sul; Conselheiro da Política Externa e de Segurança Comum (PESC) na Missão Permanente de Itália junto da UE; Vice-Chefe de Missão da Embaixada da Itália em Ottawa, Canadá; Assessor Diplomático do Presidente da Câmara dos Deputados do Parlamento Italiano; Representante Permanente junto do Comité Político e de Segurança da UE; e Coordenador da presidência italiana da OSCE em 2018.
Em 1993, foi destacado para o Secretariado-Geral do Conselho da UE, onde trabalhou na Direção de Cooperação Política e posteriormente na PESC. Em 1999, foi destacado novamente para a Secretaria-Geral, onde atuou como Chefe da Unidade dos Balcãs Ocidentais.
Segundo se lê no site das Nações Unidas, no Ministério das Relações Exteriores da Itália, o Embaixador Cortese atuou como Chefe Adjunto do Serviço de Imprensa, Diretor Geral Adjunto para Assuntos Políticos e Diretor Principal de Segurança, Chefe do Departamento de Imprensa e Porta-voz do Ministro de Relações Exteriores e Cooperação Internacional. Em outubro do ano passado ele presidiu a 66ª ‘Conferenza Generale dell’Agenzia Internazionale per l’Agenzia Atomica (AIEA), realizada em Vienna, de 26 a 30 de setembro.
Fontes diversas confirmaram a nomeação de Cortese que deverá, antes de assumir, obter o ‘agrément’ do Itamarati.