Resolver o problema da entrega de passaportes pelos consulados italianos, principalmente na América do Sul e no Brasil, é uma questão vital, e o Parlamento tem que interferir junto ao governo italiano para “melhorar esse sistema que deixa todo mundo nervoso”; sem isso, “nossas comunidades vão estar sempre em choque com as autoridades consulares”.

A afirmação é do advogado Walter Antônio Petruzziello no segundo vídeo (veja o primeiro) gravado para Insieme a propósito de sua candidatura a deputado, cujas eleições ocorrerão no início do próximo mês de março (dia 4, na Itália; no exterior, por correspondência antecipada). Ele que, atualmente é presidente do Comites – ‘Comitato degli Italiani all’Estero’ do Paraná e Santa Catarina, aposta em sua experiência pessoal para chegar ao Parlamento.

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“Aprendi tudo o que tinha que aprender na base, nas associações, nos Comites e, depois, no CGIE – ‘Consiglio Generale degli italiani all’Estero’, assegura o Petruzziello que, apostando em sua experiência pessoal que diz ser de 32 anos em “todas as atividades relativas aos italianos no exterior”, se considera um candidato não paraquedista e com condições e “chances de atacar os problemas” da comunidade italiana.

Neste vídeo, Petruzziello volta a fala de suas posições sobre a “taxa da cidadania”, que vem sendo cobrada desde o dia 8 de julho de 2014 e que tinha como objetivo gerar recursos para o reforço estrutural dos consulados. “São passados três anos e – pergunta ele – quantos euros voltaram para os consulados? Zero!”. Então, segundo ele, se a taxa, que a seu ver é inconstitucional, não servir para a solução das estruturas consulares, terá que desaparecer.

O candidato fala também sobre a questão da entrega de passaportes italianos – uma questão que, segundo ele, está muito ligada à oferta de vagas pelos consulados e, também, à estrutura dos consulados. Depois de fazer diversas considerações sobre o problema, Petruzziello traça um paralelo entre o atual fenômeno e aquele das filas diante dos supermercados em recente época de crise, E observa que as pessoas estão “correndo nas filas” para obter o passaporte porque “não sabem quando serão atendidas” e, assim, procuram garantir sua obtenção, mesmo sem a necessidade imediata do documento.

Petruzziello inicia por responder à seguinte pergunta: “Há muitos anos, Petruzziello está à testa da representação dos italianos no exterior, com passagem pelos Comites, Intercomites e CGIE. Sua experiência o leva a ter esperança ou, pelo contrário, ao ceticismo?”