(Português BR) 600 euros, Porta: a sugestão deve ser de ‘solerte funcionário’ do Maeci. Que assuma as consequências quem está no governo

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“Se quem está no governo exatamente para nos defender e nos proteger não tem condições de impedir essa deriva, que assuma as consequências políticas”. Assim termina outro revide do responsável pelo Partido Democratico na América do Sul, ex-deputado Fabio Porta, no caso do texto que propõe aumento de 100% no valor da “taxa da cidadania” – de 300 para 600 euros – no bojo da proposta orçamentária do governo italiano para 2020, em debate no Parlamento.

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E o endereço do revide é, naturalmente, o senador Ricardo Merlo, subsecretário do Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional – Maeci, embora a contestação seja endereçada ao diretor geral para os italianos no mundo da Farnesina, Luigi Maria Vignali. Segundo Vignali, a proposta de aumentar a taxa foi engendrada dentro do Ministério das Finanças, cujo responsável último é um ministro do PD, Roberto Gualtieri.

Para Porta, a sugestão partiu de dentro do Maeci, onde, segundo ele, “não são muitos aqueles que vêem com bons olhos o aumento do número de reconhecimentos de cidadania ‘iure sanguinis’. “Os funcionários do Ministério das Finanças, e menos ainda o Ministro, não sabem sequer da existência dessa contribuição; é evidente que no mínimo foi qualquer solerte funcionário do Ministério das Relações Exteriores que ‘sugeriu’ esta medida”, afirmou Porta. Leia o que disse Porta, no texto que traduzimos e, mais abaixo, o texto em italiano:

“Leio em Insieme que o diretor geral Vignali diz que a proposta de aumentar para 600 euros o custo dos pedidos de cidadania nasce “dentro do Ministério das Finanças”.

Permito-me discordar do diplomata que formalmente diz uma coisa correta mas que deve ser contestado politicamente.

Os funcionários do Ministério das Finanças, e menos ainda o Ministro, não sabem sequer da existência dessa contribuição; é evidente que no mínimo foi qualquer solerte funcionário do Ministério das Relações Exteriores que ‘sugeriu’ esta medida; não é segredo para ninguém que entre os diplomatas não são muitos aqueles que vêem com bons olhos o aumento do número de reconhecimentos de cidadania ‘iure sanguinis’.

Quando digo que o Ministro e o Subsecretário devem assumir uma posição me refiro exatamente ao papel da política: o Ministro da Economia pode propor, mas os departamentos competentes podem e, aliás, devem opor-se, em caso de discordância, às propostas relativas às áreas de sua competência.

É o mesmo apelo que dirigi a meu partido e que o responsável pelos italianos no mundo acolheu: a política deve dizer não a propostas que nascem da obstinação de parte da administração pública com o objetivo de complicar a vida dos ítalo-descendentes.

Se quem está no governo exatamente para nos defender e nos proteger não tem condições de impedir essa deriva, que assuma as consequências políticas”.


«Leggo su Insieme che il direttore generale Vignali dice che la proposta di aumentare a 600 euro il costo delle domande di cittadinanza nasce «dentro il Ministero delle Finanze».

Mi permetto discordare dal diplomatico che formalmente dice una cosa corretta ma politicamente va contestato.

I funzionari del Ministero delle Finanze, e meno ancora il Ministro, non sanno nemmeno dell’esistenza di questo contributo; è evidente che quanto meno sarà stato qualche solerte funzionario del Ministero degli Esteri a «suggerire» questa misura; non è un segreto per nessuno che tra i diplomatici non sono molti coloro che vedono di buon occhio l’incremento del numero dei riconoscimenti di cittadinanza ‘ius sanguinis’.

Quando dico che il Ministro e il Sottosegretario devono assumere una loro posizione mi riferisco proprio al ruolo della politica: il Ministro dell’Economia può proporre ma i dicasteri competenti possono e anzi devono opporsi se non concordano con le proposte relative alle aree di loro competenza.

È lo stesso appello che ho rivolto al mio partito e che il responsabile per gli italiani nel mondo ha raccolto: la politica deve dire ‘no’ a proposte che nascono dall’ostinazione di parte della pubblica amministrazione a complicare la vita degli italo-discendenti.

Se chi sta al governo proprio per difenderci e tutelarci non è in grado di impedire tale deriva ne tragga le conseguenze politiche.»