Uma antecipação da coluna “Panorama” da revista ítalo-brasileira “Insieme” do mês de julho, na qual o Deputado Porta exprime algumas considerações sobre a visita de Berlusconi no Brasil

“O Presidente Berlusconi encontrou, no Circolo Italiano di San Paolo, os representantes da maior coletividade italiana no mundo, a Presidente do Comites, Rita Blasioli Costa, dirigiu ao Presidente do Conselho uma saudação breve mas articulada, onde não deixou de relacionar as principais solicitações das nossas comunidades residentes no exterior.
Em sua intervenção imediatamente sucessiva, o Presidente Berlusconi ignorou completa e pouco educadamente tais reivindicações, que lhe foram dirigidas de modo firme mas cortês, em nome dos nossos compatriotas residentes no Brasil e dos milhões de ítalo descendentes que vivem no País.
É um pecado pois, agindo dessa forma, o chefe do governo italiano perdeu uma outra importante ocasião para expressar as reais intenções pessoais suas e do executivo que está sob sua direção em relação a um dos maiores recursos do nosso País: as coletividades que vivem no exterior.
Em São Paulo, bem como em Toronto, a única referência de Berlusconi aos italianos que vivem no exterior foi um convite para passarem as férias na Itália para ajudar a nossa  avariada economia a recompor-se.
É pouco para um recurso único e extraordinário (Canadá e Brasil são dois “casos típicos) que, seguramente pode oferecer ao nosso País muito mas, muito mais que alguns dias no mar ou nas montanhas em companhia dos parentes distantes.
Um recurso que precisaria, acima de tudo, ser conhecido e, portanto, respeitado e, finalmente, valorizado; um compromisso que passa do sério reconhecimento do papel fundamental do sistema de representação (Comites, CGIE, Parlamentares) a um adequado investimento na difusão da nossa língua e cultura (e, portanto, principalmente nas novas gerações) e da plena tutela assistencial e previdenciária dos cidadãos mais necessitados, especialmente os idosos.
Sim, porque não é mais necessário esquecer-se de que ao lado do grande número de italianos e de seus descendentes que “fizeram a América” existem ainda muitos que vivem em condições de dificuldade e de indigência. Tratam-se de pessoas idosas, na maioria das vezes nascidas na Itália e residentes na América do Sul, às quais, o convite para passar as férias no Belpaese poderia parecer algo de gosto duvidoso, se não ofensivo.
E finalmente, caro Presidente, a rede diplomático-consular. Um sistema que corre o risco de não ser mais digno de um País do “G8” e talvez sequer do “G20”. O mesmo poderia ser dito tanto em relação aos serviços destinados à nossa coletividade quanto aos desafios colocados à Itália, de uma globalização cada vez mais acelerada e competitiva entre as grandes potências mundiais”.
Roma, 30 de junho de 2010 – Assessoria de Imprensa Deputado Fabio Porta

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u Berlusconi e gli italiani nel mondo

Un’anticipazione della colonna “Panorama” della rivista italo-brasiliana “Insieme” del mese di luglio, nella quale l’On. Fabio Porta esprime alcune considerazioni sulla visita di Berlusconi in Brasile.

“Il Presidente Berlusconi ha incontrato al Circolo Italiano di San Paolo i rappresentanti di una delle più grandi collettività italiane al mondo; la Presidente del Comites, Rita Blasioli Costa, ha rivolto al Presidente del Consiglio un saluto breve ma articolato, non mancando di elencare le principali richieste delle nostre comunità residenti all’estero.
Nel suo intervento immediatamente successivo il Presidente Berlusconi ha completamente e poco educatamente ignorato tali rivendicazioni, che gli erano state rivolte in forma ferma ma garbata a nome dei nostri connazionali residenti in Brasile e dei milioni di italo-discendenti che vivono in quel Paese.
Peccato, perché così facendo il capo del governo italiano ha perso un’altra importante occasione per esprimere le reali intenzioni sue personali e dell’esecutivo che dirige rispetto ad una delle più grandi risorse del nostro Paese: le collettività che vivono all’estero.
A San Paolo come a Toronto l’unico riferimento agli italiani che vivono all’estero di Berlusconi è stato l’invito a trascorrere le vacanze in Italia per aiutare la nostra malconcia economia a riprendersi.
Un po’ poco per una risorsa unica e straordinaria che sicuramente (e il Canada ed il Brasile erano due “casi tipo”)  può offrire al nostro Paese molto ma molto di più che qualche giorno al mare o in montagna in compagnia dei lontani parenti.
Una risorsa che avrebbe bisogno di essere anzitutto conosciuta, quindi rispettata ed infine valorizzata; un impegno che passa dal serio riconoscimento del ruolo fondamentale del sistema di rappresentanza (Comites, Cgie, Parlamentari), da un adeguato investimento sulla diffusione della nostra lingua e cultura (e quindi soprattutto sulle giovani generazioni) e dalla piena tutela assistenziale e previdenziale dei cittadini più bisognosi, gli anziani in primo luogo.
Sì, perché non bisogna mai dimenticare che accanto ai tantissimi italiani e loro discendenti che hanno “fatto l’America” ce ne sono ancora molti che vivono in condizioni di difficoltà e di indigenza. Si tratta di persone anziane, perlopiù nate in Italia e prevalentemente residenti in Sudamerica, ai quali l’invito a trascorrere le vacanze nel Belpaese potrebbe suonare di cattivo gusto se non offensivo.
E infine, caro Presidente, la rete diplomatico-consolare. Un sistema che rischia di non essere più degno di un Paese del “G8”, forse nemmeno del “G20”. E ciò tanto in relazione ai servizi destinati alla nostra collettività che alle sfide poste all’Italia da una globalizzazione sempre più serrata e competitiva tra le grandi potenze mondiali”.
Roma, 30 giugno 2010 – Ufficio Stampa On. Fabio Porta