Uma das ações adotadas foi o investimento na ampliação da produção. Foram ampliadas as áreas de montagem, usinagem, testes, pintura e acabamento. Com isso, a área produtiva cresceu 25% no ano passado e o investimento total foi de US$ 26,4 milhões em todas as unidades da empresa. Além da ampliação física da fábrica, foram aplicados recursos também na modernização e aumento da capacidade do Centro Técnico de Pesquisa e Desenvolvimento e do laboratório de ensaio de motores, principalmente com vistas ao desenvolvimento de produtos para a futura geração Euro IV.
No plano estratégico, a Cummins também adotou algumas medidas para garantir o nível de crescimento registrado pela empresa no ano passado. Uma delas foi tomada em meados do ano, ao se constatar que o ritmo e a intensidade do aquecimento da demanda seriam superiores às previsões iniciais. “Promovemos, ainda na primeiro trimestre do ano, um workshop com os principais fornecedores e parceiros para discutir uma estratégia diferenciada de produção, de maneira a assegurar o abastecimento de peças e componentes”, informou Pasquotto.
A intenção era adequar a estrutura produtiva, tanto da Cummins, quanto dos seus fornecedores, à crescente demanda, de maneira a assegurar o fornecimento aos clientes. Os fornecedores foram orientados a rever processos que poderiam se tornar gargalos produtivos e também a realinhar seus programas de investimentos em virtude do novo cenário que se apresentava na época.
Tais iniciativas surtiram efeito já nos meses seguintes. Tanto que, apesar de a companhia ter batido sucessivos recordes de produção em quase todos os meses do ano passado, com altos níveis de eficiência nas entregas, supriu as necessidades dos clientes. “Tudo isso, sem esquecer de projetos que atuassem na manutenção e na melhoria da qualidade, pois pouco adiantava obedecer a prazos de entrega sem manter os níveis de qualidade”, acrescentou o executivo.
O forte crescimento registrado pela empresa durante o ano passado contribuiu também para que a Cummins alcançasse uma marca histórica no Brasil. No início do segundo semestre de 2007, a companhia produziu, em sua fábrica de Guarulhos, o seu motor de número 600.000 desde que se instalou no País, em 1974. Ela fechou o ano com uma produção total acumulada de 632.536 unidades nos seus 33 anos de atuação no País.
O bom desempenho exibido pela Cummins ao longo de 2007 também é resultado de sua atuação cada vez mais diversificada. Embora o segmento de motores automotivo continue sendo o maior negócio da companhia, cada vez mais ganham espaço e destaque, as áreas de construção, de motores marítimos e para os segmentos de petróleo e gás, de locomotivas e também a área de geração de energia. A tendência, segundo os executivos da Cummins é que ela seja vista como uma empresa de soluções de negócios nos mercados onde atua.
Principais destaques em 2007
– Alcance da marca de 600.000 motores produzidos desde a implantação da fábrica em Guarulhos em 1974;
– Crescimento no patamar de dois dígitos pelo segundo ano consecutivo – em 2006, a empresa havia tido expansão de 21% em suas vendas e em 2007 uma expansão de 33%;
– Liderança, em 2007, no mercado brasileiro de caminhões, com 34% de participação;
– Crescimento de 75%, em 2007, na produção de motores para veículos pesados;
– Conquista de dois prêmios como fornecedor da Volkswagen (nas categorias “Excelência Comercial” e melhor “Pós-venda como fornecedor de filtros”);
– Prêmio de Excelência em Serviços ao Cliente pela revista “Consumidor Moderno”;
– Prêmio Mérito Reconhecido Transporte de Cargas e Passageiros – Melhor Motor Mercado Independente, pela Editora Editorauto.
– Certificado internacional de reconhecimento de qualidade de processos VDA concedido pela Volkswagen como fornecedor de motor;
– Motor tricampeão da Fórmula Truck;
– Eleita em 2007 uma das 50 melhores empresas para estagiar.
Janeiro de 2008 mantém tendência de crescimento e produção de motores sobe 37%
Além do expressivo crescimento de vendas em 2007, a Cummins já começa o ano em ritmo de forte expansão. Os dados de produção de janeiro de 2008 indicam uma evolução de 37% no total de motores produzidos, que foi de 6.470 unidades, contra um total de 4.726 no mesmo mês de 2007. A expectativa da empresa é repetir em 2008 uma taxa de crescimento na casa de dois dígitos.
Além de motores, os dados de janeiro indicam também forte expansão na exportação de componentes (cabeçotes e blocos de motores). Em janeiro de 2008 foram exportadas 5.620 unidades, contra 3.607 em janeiro de 2007, crescimento de 56%.
Liderança absoluta no mercado de caminhões em 2007
Com uma participação na faixa dos 34% no total de caminhões produzidos no País em 2007, a Cummins alcançou a posição de líder no segmento no mercado interno. Em grande parte, essa expressiva participação alcançada foi impulsionada pelo segmento dos semipesados, no qual a empresa atingiu uma participação de 55%, ou seja, de cada dois veículos vendidos, um tinha motor Cummins.
Também em relação às exportações, a marca ocupou a liderança: dos caminhões exportados pelo País no ano passado, 35% eram equipados com motor Cummins. Os principais mercados compradores de caminhões do Brasil foram: Argentina, Chile e Venezuela.
Mas não é apenas em relação a caminhões que o motor Cummins ocupa a primeira posição. No segmento de máquinas para construção, a marca, que já era líder, com 51% de share de mercado, atingiu, em 2007, o patamar de 53% de participação. Em colheitadeiras, a empresa manteve o mesmo nível de participação de mercado de 2006, com 34%.
No que diz respeito à produção, a Cummins também teve grande destaque, com expressiva taxa de expansão, na maioria dos segmentos bem acima do desempenho apresentado pelo mercado. É o caso, por exemplo, do segmento de motores para veículos pesados (Capacidade Máxima de Tração acima de 45 ton), no qual a Cummins cresceu 75% em relação a 2006, enquanto o mercado de forma geral teve uma expansão de 35%.
A situação se repetiu também no segmento de semipesados (de 15 a 45 ton), onde a Cummins cresceu 44%, enquanto o mercado teve ampliação de 41%. No de semileve, a Cummins cresceu 25% e o mercado apenas 17%.