CURITIBA – PR – Seu primeiro grande orgulho era, sem dúvida a família. Em segundo lugar, estava a sua “Dante” – Centro Cultural Ítalo-Brasileiro Dante Alighieri, de Curitiba. Por mais de 40 anos o advogado Moacyr Visinoni por ali transitou regular e ininterruptamente, sempre solícito e atento e prestativo. A última vez, segundo consta, foi no dia 23, três dias após a eleição da diretoria para o biênio 2013/2014 como segundo secretário do novo presidente Marlus Velloso. No dia 27, diante do computador, o coração lhe faltou. De repente. Tinha 83 anos. No final da tade, o filho de Andre Visinoni e Hilda Veiga Visinoni era levado por uma grande fila de familiares (teve quatro filhos) e amigos para a sua última morada, no Parque Cemitério Iguaçu. Baixinho soluçava sua discreta esposa Maria Rosa. Um grande número de irmãos maçons também lhe rendeu a última homenagem.
Muito ligado às coisas transcedentais, Visinoni era, também, um homem discreto. E um de seus últimos orgulhos foi ver o filho Marcos, fisioterapeuta, vencer na Itália, para onde foi no final de 2004 em busca de oportunidade de trabalho e aprofundamento nos estudos. A partir daí Visinoni restabeleceu contatos familiares com a pequena Rovetta (província de Bérgamo), de onde veio, em 1895, seu bisavô, o engenheiro Giovanni Visinoni, para trabalhar na estrada de ferro São Paulo-Porto Alegre). Quis o destino que Marcos estivesse presente ao funeral para ajudar a carregar o caixão do pai, a quem viera da Itália para visitar e com quem falara por telefone na noite anterior.
Abaixo reproduzimos as páginas da edição 72 da Revista Insieme em que Visinoni manifestava sua alegria pela iminente ida do filo Marcos à Itália.