Foto Desiderio Peron / Arquivo Revista Insieme

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Germano Rigotto (segundo à direita), então governador do RS, em 2005, em Caxias, na recepção de uma comitiva vêneta. À direita de Rigotto está o então prefeito de Caxias, José Ivo Sartori, hoje governador do Estado.

Germano Antônio Rigotto, 66 anos, ex-governador do Estado, duas vezes deputado estadual, três vezes deputado federal e ex-vereador em Caxias do Sul, sua terra natal, será, provavelmente, o novo presidente do Comites – Comitato degli Italiani all’Estero de Rio Grande do Sul. Ele foi eleito com o maior número de votos (1.349) nas eleições concluídas sexta-feira última, encabeçando a lista “Italia nel Mondo”, que elegeu nove dos doze conselheiros. A decisão sobre a presidência do órgão de representação dos ítalo-gaúchos será tomada na primeira assembléia, marcada para início às 19 horas do próximo dia 27, na sede do Consulado Geral da Itália em Porto Alegre. Rigotto é advogado e dentista. É casado com Claudia Elisa Eberle Scavino, e tem dois filhos: Rafael e Roberta.

O segundo mais votado no Rio Grande do Sul foi Victor José Faccioni (74 anos, 1.193 votos), outro nome conhecido na política gaúcha, que, além de deputado estadual e federal, secretário de estado, dentre os inúmeros cargos que ocupou está o de presidente do Tribunal de Contas do Estado. É jornalista, contabilista, economista e advogado. Tanto Rigotto quanto Faccioni nasceram em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. Faccioni é filho de Onório Breda Faccioni e Vicenza Chies Faccioni. É casado com Iole Zatti Faccioni, com quem tem os filhos Raquel, Vitor, José e Elói Francisco.

Segundo Claudia Antonini, reeleita na mesma chapa de Rigoni, o novo Comites do RS apresenta outra particularidade: paridade de gêneros. São seis as mulheres (Rosalina Zorzi – 57 anos, 1.040 votos; Silvia Regina Facchin Meneguz – 55 anos, 360 votos;  Elisete Bertollo – 50 anos,  451 votos; Claudia Antonini – 48 anos, 758 votos; Sandra Dall’Onder – 48 anos, 409 votos; Débora Geremia – 38 anos, 449 votos. Os homens são, além de Rigotto e Faccioni: Francisco Morelli – 64 anos, 306 votos; Sergio Rigo – 62 anos, 615 votos); Emir José Parisotto – 62 anos 540 votos; José Zanella – 60 anos, 444 votos.

A paridade de gêneros está presente também no Comites de BH, mas ela decorre da composição da própria chapa, que foi única, ao contrário de Porto Alegre, onde houve coincidente equilíbrio resultante dos votos alcançados pelos diversos candidatos integrantes de duas chapas.

Em todo o Rio Grande do Sul inscreveram-se 6.726 eleitores, o que representa apenas 13,6% do total de inscritos daquele Estado no Aire – o registro oficial de eleitores italianos no exterior. Dos que solicitaram o material para votar, efetivamente votaram 4.434 cidadãos. Segundo informa ainda Antonini, desses, apenas 3.425 votos foram considerados válidos (o total de votos brancos ou nulos foi de 1.009 votos).

Foto Desiderio Peron / Arquivo Revista Insieme

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Germano Rigotto, em 2005, então governador do Rio Grande do Sul.

Foto Desiderio Peron / Arquivo Revista Insieme

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O então governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, com o conselheiro do CGIE Walter Antonio Petruzziello, agora reeleito para o Comites PR/SC, fotografados em 2005 em Caxias do Sul.