u Per tutto l’anno, la parola d’ordine è: festeggiare i 130 anni dell’immigrazione italiana. E ci sono feste dappertutto e per tutti i gusti.

PATROCINANDO SUA LEITURA

La comunità italiana del Rio Grande do Sul si sta già preparando dall’anno scorso per i festeggiamenti che ricordano il 130º anniversario dell’arrivo ufficiale dei primi immigranti italiani in territorio gaucho. In funzione di ciò vi è un intenso programma, che coinvolge organi del governo dello Stato, rappresentanti del potere legislativo, comuni, associazioni, circoli, centri di cultura, università ed imprese private. Tutto quello che avverrà nel corso di quest’anno che possa avere qualche collegamento con la cultura, l’economia, la lingua o la storia italiana rientra in un grande calendario meticolosamente redatto da una commissione ad hoc, chiamata Comitato di Etnia Italiana del Rio Grande do Sul, costituita già nell’anno passato.

Così uno dei primi atti di questo calendario è stata la XII Fenavinho (Fenavino), a Bento Gonçalves (dal 28 di gennaio al 13 di questo mese) quasi nello stesso periodo della Fiera della Vendemmia, di Flores da Cunha, e della Festa della Pesca di Porto Alegre. Il “IV Festival della Polenta, Firmaio e Vin”, di Flores da Cunha (giugno/luglio), la Festiqueijo (Festa Del Formaggio) di Carlos Barbosa, il VI Festival di Formaggio e Vino di Porto Alegre, la XV Festitalia e XIV Cantoria Italiana di Serafina Correa (luglio/agosto), la IV Festa delle Etnie e III Fiera Regionale di Artigianato di Santa Maria, il Natal Luz (Natale Luce) e il Sogno di Natale di Gramado e Canela che anche fanno parte di questo calendario molto esteso.

Ma c’è ancora molto di più. I gauchi si sono organizzati con l’Italia e si sono garantiti la presenza di autorità e gruppi di teatro e danza per rappresentazioni speciali, ma promettono di coinvolgere anche l’arte di Tiziano, Michelangelo, Raffaello, Bernini, Tiepolo, Caravaggio, Morandi, Canaletto e tanti altri in esposizioni, mostre e conferenze. Cori e perfino il carnevale entrano nella danza, insieme a maschere veneziane, polenta lombarda o l’ascesa ed il declino di Benito Mussolini. Anche fiere di libri, rassegne di cinema, mostre fotografiche e teatro non sono state dimenticate, come la gastronomia alla quale è stato riservato un capitolo a parte.

Quasi tutti gli eventi già sono tradizione nella comunità italo-gaucha, ma il comitato, coordinato dal segretario della Cultura, Roque Jacoby, ha il vantaggio di dare maggiore visibilità alle manifestazioni che vogliono dimostrare la forza della comunità italo-brasiliana radicata nel Rio Grande do Sul. Fanno parte del comitato anche rappresentanti della Segreteria Statale del Turismo, Sport e Divertimento; la Segreteria Statale di Sviluppo e Relazioni Internazionali; l’Assemblea Legislativa dello Stato del Rio Grande do Sul; la federazione delle Associazioni Italo-Brasiliane; la Società Italiana del Rio Grande do Sul; la Massolin de Fiori Società Taliana; l’Associazione Culturale Italiana del Rio Grande do Sul ed il Consolato Generale d’Italia.

Si può vedere il programma ufficiale sul sito www.cultura.rs.gov.br , ma altre attività sono in preparazione, dato che la raccomandazione è che, in ogni comune siano create sub-commissioni. Senza avere l’intenzione di prevaricare il folclore locale, il comitato sta suggerendo, alle associazioni italiane, che realizzino feste alternative a quelle “juninas” (tipica festa brasiliana che si svolge in giugno), spoglie di religiosità, ricordando al 13 di giugno, per esempio, l’amato Sant’Antonio. Allo stesso modo si vuole dare maggiore importanza ai festeggiamenti del 4 di ottobre, giorno di San Francesco – il Santo più famoso d’Italia e primo patrono di Porto Alegre. Perfino i centri commerciali sono stati invitati a partecipare, dato che sono stati “intimati” ad organizzare la settimana o mese a tema in omaggio della comunità italiana. Un testo di Padre Rivílio Costa è stato distribuito a chiese e cattedrali per essere usato in messe e funzioni nel periodo che va dal 20 di maggio al 2 di giugno. Il testo parla della fede, della perseveranza che guidarono gli immigranti nei loro primi e difficili tempi. La Massolin di Fiori sta organizzando, insieme all’Istituto di Genealogia del Rio Grande do Sul e con l’Archivio Storico, una mostra sulla genealogia dell’immigrazione italiana. L’obiettivo è incentivare, ancora una volta, la ricerca e la documentazione – un lavoro che, certamente, andrà ben oltre la commemorazione in corso.


RS: Um aniversário muito especial

u Durante todo o ano, a ordem é festejar os 130 anos da imigração italiana. E tem festa em todos os lugares e para todos os gostos.

comunidade italiana do Rio Grande do Sul vem se preparando desde o ano passado para as comemorações que marcam o 130º aniversário da chegada oficial dos primeiros imigrantes italianos em território gaúcho. O resultado disso é um extenso programa, envolvendo órgãos do governo estadual, representantes do Legislativo, Prefeituras, associações, círculos, centros de cultura, universidades e empresas privadas. Tudo o que acontecer no curso deste ano que possa ter alguma ligação com a cultura, economia, língua ou história italiana entra num grande calendário, meticulosamente organizado por uma comissão especial, denominada Comitê de Etnia Italiana do Rio Grande do Sul, criado já no ano passado.

Assim, um dos primeiros atos desse calendário foi a XII Fenavinho, em Bento Gonçalves (de 28 de janeiro a 13 deste mês) quase mesmo período da Feira da Vindima, de Flores da Cunha, e da Festa do Pêssego de Porto Alegre. O “IV Festival da Polenta, Firmaio e Vin”, de Flores da Cunha (junho/julho), a Festiqueijo de Carlos Barbosa, o VI Festival do Queijo e Vinho de Porto Alegre, a XV Festitália e XIV Cantoria Italiana de Serafina Correa (julho/agosto), a IV Festa das Etnias e III Feira Regional de Artesanato de Santa Maria, o Natal Luz e o Sonho de Natal de Gramado e Canela também fazem parte desse extenso calendário.

Mas tem muito mais. Os gaúchos se articularam com a Itália e garantiram a vinda de autoridades e grupos de teatro e dança para apresentações especiais, ao mesmo tempo em que prometem envolver a arte de Tiziano, Michelangelo, Raffaello, Bernini, Tiepolo, Caravaggio, Morandi, Canaletto e tantos outros em exposições, mostras e conferências. Corais e até carnaval entram na dança, junto com máscaras venezianas, polenta lombarda ou a ascenção e queda de Benito Mussolini. Feiras de livros, ciclos de cinema, mostras fotográficas e teatro também não foram esquecidos, assim como à gastronomia também foi reservado um capítulo à parte.

Quase todos os eventos já constituem tradição na comunidade ítalo-gaúcha, mas o comitê, coordenado pelo secretário da Cultura, Roque Jacoby, tem a vantagem de emprestar maior visibilidade às manifestações que pretendem demonstrar a pujança da comunidade ítalo-brasileira radicada no Rio Grande do Sul. Do comitê fazem parte ainda representantes da Secretaria de Estado do Turismo, Esporte e Lazer; Secretaria de Estado do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais; Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul; Federação das Associações Ítalo-brasileiras; Sociedade Italiana do Rio Grande do Sul; Massolin de Fiori Società Taliana; Associação Cultural Italiana do Rio Grande do Sul e Consulado Geral da Itália. A programação oficial pode ser acompanhada no site www.cultura.rs.gov.br, mas existem outras atividades em desenvolvimento, já que a recomendação é para que em cada município sejam criadas sub-comissões. Sem a pretensão de brigar com o folclore local, o comitê está sugerindo às associações italianas que realizem festas alternativas às festas juninas despidas de religiosidade, lembrando em 13 de junho, por exemplo, o bom Santo Antônio. Da mesma forma pretende dar mais destaque às comemorações de 4 de outubro, dia de São Francisco – o santo mais popular da Itália e primeiro patrono de Porto Alegre. Até os Shoppings foram convocados à festa, já que estão “intimados” a criar semana ou mês temático em homenagem à etnia italiana. Um texto de Frei Rovílio Costa foi distribuído a igrejas e catedrais para uso em missas e cultos no período que vai de 20 de maio a 2 de junho. O texto fala da fé e perseverança que guiaram os imigrantes em seus primeiros e difíceis tempos. Uma amostra sobre a genealogia da imigração italiana está em organização pela Massolin de Fiori, em conjunto com o Instituto de Genealogia do Rio Grande do Sul e com o Arquivo Histórico. O objetivo é incentivar, cada vez mais, a pesquisa e a documentação – um trabalho que, certamente, irá muito além da comemoração em curso.