u CURITIBA – PR – Há apenas um mês de seu lançamento, o último romance do escritor ítalo-brasileiro Mario Lorenzi é sucesso em todo o Brasil. “Se a moda pega…” , com cerca de 200 páginas, editado pela  Conex (www.editoraconex.com.br  ou nas principais livrarias do País) trata de temas atuais como a impunidade com estilo, elegância e profundidade. É o décimo livro de Lonrenzi, maioria editada no Brasil (São Paulo), onde vive há 52 anos. Natural da Riviera dei Fiori, na Ligúria, o escritor esbanja conhecimento mundo a fora, tendo vivido em sete dos mais de setenta países que conheceu ao longo de sua trajetória. Nos últimos anos Lorenzi tem sido assíduo colaborador da Revista INSIEME, onde escreve sob a rubrica denominada “O mundo visto da minha janela”.

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O resumo de sua obra pode ser encontrado neste texto escolhido para a apresentação do livro: “Roberto, Antonio, Marco, Ernesto e Bruno são italianos, amigos de infância, e já estão nos seus oitenta. O narrador é amigo deles e conta a aventura tragicômica de sua decisão de por ordem na bagunça jurídica que a impunidade tem instalado no país no qual vivem. Para tal fim, vão matando alegremente uns quantos safados, de uma longa lista de escapados às garras da lei, sem, lamentavelmente, poder concluir a sua obra.

Um jovem e simpático delegado, com a ajuda de um colega mais velho, os individua, mas o destino chega antes, a moral tem que triunfar. Mas a metralhadora giratória do autor faz assim mesmo seus estragos em tudo o que lhe parece errado.

O leitor vive o tempo da ação, mas também distintas épocas destes últimos sessenta anos, em vários países, durante as quais se desenrolam aventuras inesperadas, que revelam os personagens mais que longas descrições, e conduzem à inquietante conclusão do título do livro.

Nele há de tudo um pouco na dose exata, como receita de bolo que dá certo, comer e regalar-se: humor, suspense, sangue, crime, sexo, assuntos do dia, nostalgias, num português gostoso de se ler. Uma fluidez-rapidez que só quem mora em uma cidade grande consegue captar e passar ao leitor, e deixa atento.

Mais será  realidade ou será  ficção? Vive-se a ficção e a realidade juntas, como luz e sombra. E a historia ressalta a amizade, sejam os personagens amigos ou mascaras grudadas no rosto, como diz  o eterno Fernando Pessoa.”