PRAZO PARA REQUERER CIDADANIA TERMINOU E LEI NÃO FOI RENOVADA. “TRENTINI NEL MONDO” PEDE EQUIPARAÇÃO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Fim de linha para descendentes de imigrantes trentinos e de outras proveniências antigamente pertencentes ao império Áustro-Húngaro: o prazo para requerer o reconhecimento da cidadania italiana por direito de sangue, estipulado pela lei 379, de 14 de dezembro de 2000, terminou. Quem está na fila, só um pouco mais de paciência, e poderá realizar o sonho de ver suas origens italianas reconhecidas; quem não pediu, por enquanto, não poderá sequer pedir. Embora não existam dados para comprovar, os que requereram o reconhecimento, fazendo a famosa “declaração de opção de nacionalidade” representam a parte menor da grande comunidade trentina espalhada pelo mundo, especialmente no Brasil, onde está a maior parte. E dos requerentes, uma ínfima parcela obteve até agora o favor da análise da comissão mista instalada em Roma. As sucessivas crises no governo italiano, aliadas à indolência da burocracia romana, estão arrastando o processo a passos de tartaruga, segundo observa o presidente do Círculo Trentino de Curitiba, Ivanor Minatti, que é também conselheiro da presidência da Federação dos Círculos Trentinos no Brasil. O prazo, que já fora prorrogado uma vez, não foi outra vez adiado (o pedido, na verdade, é para que ele seja retirado) não por falta de iniciativas. Uma proposta de lei apresentada pelo deputado Fabio Porta ainda circula pelas comissões do Parlamento Italiano, enquanto outras iniciativas foram tomadas, como a do conselheiro do CGIE, Walter Petruzziello e da própria “Associazione Trenini nel Mondo” que, através do presidente Alberto Tafner, foi bater às portas do  Presidente da República, Giorgio Napolitano, com um longo ofício datado de 12 de outubro. Entre outras coisas, Tafner pediu a interferência de Napolitano para agilizar o processo e, mais que isto, para terminar com o tratamento desigual dado aos trentinos em relação aos descendentes de imigrantes de outras regiões da Itália, que não dependem de prazo para apresentar a solicitação perante os consulados. “Aquilo que nossa associação pede – escreve Tafner a Napolitano – não é mais uma nova prorrogação da Lei 379, mas a equiparação dos descendentes trentinos a todos os outros descendentes italianos, e, portanto, a sua inclusão na lei nacional número 91, de 5 de fevereiro de 1922”. Até o fechamento desta edição não se tinha conhecimento de alguma resposta da Presidência da República italiana.

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Texto da edição número 144 da Revista Insieme, em circulação.


TRENTINI: FINE DELLA STORIA?

IL TERMINE PER CHIEDERE LA CITTADINANZA Ė SCADUTO E LA LEGGE NON Ė STATA RINNOVATA. “TRENTINI NEL MONDO” CHIEDE L’EQUIPARAZIONE AL PRESIDENTE DELLA REPUBBLICA.

Fine della storia per i discendenti di immigranti trentini e di altre provenienze che anticamente appartenevano all’impero austro-ungarico: il termine per richiedere il riconoscimento della cittadinanza italiana per diritto di sangue, stabilito dalla legge 379, del 14 dicembre 2000, è scaduto. Chi è in fila che abbia ancora un poco di pazienza per vedere realizzato il sogno di vedere le origini italiane riconosciute; chi non ne aveva fatto domanda, per il momento, non potrà farla. Pur non in presenza di dati che possano confermare ciò, coloro che avevano fatto la famosa “dichiarazione di opzione di nazionalità”, rappresenterebbero una minoranza della grande comunità trantina sparsa per il mondo, in particolare in Brasile
E tra questi solo una piccolissima parte hanno avuto il favore dell’analisi della commissione mista installata a Roma. Le successive crisi del governo italiano, insieme all’indolenza della burocrazia romana, stanno trascinando il processo al passo di tartaruga, così come fa notare il presidente del Circolo Trentino di Curitiba, Ivanor Minatti, che è anche consigliere della presidenza della Federazione dei Circoli Trentini in Brasile. Il termine, già prorogato una volta, non lo è stato per una seconda (la richiesta è che esso sia eliminato) e non per mancanza di richiesta. Un progetto di legge presentato dal deputato Fabio Porta è ancora sui tavoli delle commissioni del Parlamento Italiano mentre altre iniziative sono state prese, come quella del consigliere CGIE Walter Petruzziello e della stessa “Associazione Trentini nel Mondo” che, tramite il presidente Alberto Tafner, è andata a bussare alla porta del  Presidente della Repubblica, Giorgio Napolitano, con una lunga lettera datata 12 ottobre. Tra le altre cose, Tafner ha chiesto l’intervento di Napolitano per accelerare il processo e, oltre a ciò, di far finire la disuguaglianza di trattamento tra discendenti trentini e di altre regioni d’Italia, che non dipendono di termini per presentare la richiesta presso i consolati. “Quello che la nostra associazione chiede – scrive Tafner a Napolitano – non è un’altra proroga della Legge 379 ma l’equiparazione dei discendenti di trentini a tutti gli altri discendenti di italiani e, quindi, la loro inclusione nella Legge 91 del 5 febbraio 1922”. Al chiudere questa edizione non c’erano notizie di una risposta del Presidente della Repubblica a queste richieste.

Traduzione: Claudio Piacentini