Projetos vitoriosos são de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina

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u BETIM – MG – Em 2005, 784 trabalhos desenvolvidos em todo o Brasil. Após uma avaliação, 60 finalistas selecionados.  Mais de 25.000 alunos e 1.200 professores de escolas públicas e particulares dos ensinos fundamental e médio envolvidos. Mas, apenas quatro projetos receberam o título de vencedores: Casa da Flor (São Pedro da Aldeia – RJ); Comunidade Indígena Mbyá Guarani (Laguna – SC); Dança de São Gonçalo (Guaicuí – MG) e Pedra do Sal (Rio de Janeiro – RJ).

Essa foi a segunda edição do “Tesouros do Brasil”, concurso lançado pela Fiat Automóveis em maio de 2004, com realização da agência La Fabbrica do Brasil, que tem como objetivo identificar, valorizar e preservar os patrimônios culturais, históricos, naturais e afetivos do Brasil. Nesses dois anos quase 1.800 bens culturais materiais e imateriais foram descobertos.

Mobilizadas por meio de kits didáticos – com referências conceituais e orientações pedagógicas – e de um site na internet (www.tesourosdobrasil.com.br), as escolas participantes formaram equipes para a pesquisa do acervo local e definição do bem a ser resgatado, por meio do levantamento histórico, coleta de documentos e relatos, contextualização histórica e captura dos vínculos que unem aquele bem ou aquela história à vida da comunidade.

Uma comissão técnica formada por representantes dos órgãos parceiros e profissionais das áreas de educação e cultura fez a seleção dos vencedores. Os 60 trabalhos mais representativos farão parte da nova edição do livro “Tesouros do Brasil”, sendo 40 projetos e 20 produções artísticas divididas em quatro categorias: fotografia; pintura e desenho; música; e literatura.

A premiação contempla um troféu para a escola/instituição responsável, um certificado para cada aluno e professor participante do projeto vencedor, R$ 4.000 para a equipe de professores dos trabalhos vencedores e uma verba de R$ 5.000 para dar início à concretização da proposta de ação de sensibilização da comunidade. Cada escola/instituição responsável pelo projeto vencedor receberá também como prêmio um computador e uma impressora.

O projeto tem como parceiros o Ministério da Cultura, Ministério da Educação, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Unesco e as empresas Magneti Marelli e Usiminas.