O engenheiro Mário Roberto Bertoni. (Foto Desiderio Peron / Arquivo Revista Insieme).

Referente aos recentes acontecimentos por mim relatados e publicados no site desta Revista Insieme [sob o título “Cidadã italiana é advertida dentro do consulado em Curitiba: “Saiba que você está em território italiano”. E sai, chorando, sem o passaporte] gostaria de concluir o assunto de maneira a deixar uma pequena contribuição para que cidadãos italianos tenham as soluções de suas necessidades facilitadas ao procurarem atendimento consular.

Desta forma, passo a relatar os seguintes desdobramentos:

PATROCINANDO SUA LEITURA

• A carta que escrevi ao Sr. Cônsul da Itália ( já mencionada na matéria publicada), abordou todos os aspectos constantes da minha manifestação. Recebi resposta educada, objetiva e imparcial.

• Quanto à parte operacional, a repercussão da postagem no site até 29/01/2018, foi de 36.375 pessoas alcançadas (cliques, curtidas, compartilhamentos e comentários). Dos 450 comentários postados há praticamente unanimidade quanto a:

• tratamento inadequado recebido nos consulados;

• burocracia como entrave na solução de necessidades;

Sites ‘prenota on line’ não funcionais e que obrigam os cidadãos a procurar agências que cobram caro e, paradoxalmente, conseguem tais agendamentos.

• a expressão” Quero lembrá-lo que está em território italiano” suscitou diversas opiniões sobre a territorialidade [do escritório consular]. Independentemente de ser ou não ser considerado como território italiano, o uso vulgar e simplista desta expressão, como ocorre com frequência , tem o viés da ameaça e da discriminação.

• quanto aos documentos comprobatórios de identidade houve também muita discussão . Aproveitei uma sugestão feita de se incluir a CNH [Carteira Nacional de Habilitação] como mais uma opção até porque foi citado existir acordo bilateral entre Brasil e Itália para sua aceitação. Isto seria mais uma medida para facilitar a vida, não de todos, mas de muitos .

Quero dizer que muitos dos temas abordados não são novidade, já que apontados há tempos; vejo, sim, na amostragem utilizada e nas manifestações colhidas, a comprovação estatística de sua pertinência.

Finalizando, deixo com os “homens de boa vontade”, e com competência para tal, o encaminhamento das soluções a bem da comunidade italiana no exterior.