u CURITIBA – PR – Um movimento com a pretensão de englobar num grande grupo de discussões as pessoas com direito à cidadania italiana ius sanguinis que não conseguem atendimento pelos consulados em toda a América Latina está sendo formado depois que os serviços de autenticação (as chamadas “legalizações” de documentos) foram suspensos como medida “cautelar” pelos principais consulados do Brasil. “Certamentoe já chegou a hora desse assunto ser tratado com uma atitude mais contundente por parte dos que têm direitos e que são dificultados pela burocracia e muitas vezes por má gestão” escreveram correspondentes como Luiz F.Taranto, ao aderir o movimento. “Na verdade – disse ele – o que queremos e o que temos que apoiar são os direitos dos descendentes em adquirir a cidadania. É lógico também que, ao lutar por esses direitos, devemos cumprir com nossos deveres e que todos sejam atendidos”.
A idéia é incentivar o debate através da Internet e no seio das entidades de representação (associações,
O tema foi abordado seguidas vezes pela revista Insieme que, na edição de fevereiro, publicou fotos de página inteira com pessoas dormindo sobre colchões às portas do edifício em que funciona o Consulado Geral de Curitiba. Sob o título “humilhante”, a revista constatou que existiam pessoas que permaneceram na fila até seis dias seguidos para lograr atendimento. Uma cópia da edição da revista foi entregue ao presidente do Conselho de Ministros do gov erno italiano, Romano Prodi, quando esteve no Brasil recentemente, pelo conselheiro do