Processos trentinos: Também no Rio Grande do Sul a fila é grande. Mas não há evidência de processos sumidos, diz Giordani

Cerca de 50% dos processos analisados, mas uma fila de espera ainda por resolver, composta principalmente por cerca de 70% dos requerentes dos dois últimos anos (2009 e 2010) de vigência da lei 379/200, que criou a possibilidade de descendentes de imigrantes trentinos e pertencentes ao antigo império austro-húngaro solicitarem o reconhecimento da cidadania italiana. Esta é a situação no Rio Grande do Sul, segundo o diretor do Círculo Trentino de Porto Alegre e também diretor de empresa que atua no ramo da cidadania italiana, José Rommano Conzatti Giordani.

Em tele-entrevista concedida a Insieme na tarde de hoje (01/05), Giordani faz um balanço sobre o andamento desses processos, dentro da série “20 anos da Lei 379/200” e diz que é grande a procura por informações de interessados sobre o andamento de seus processos.

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Giordani – segundo conta – tem procurado resolver as questões encaminhando ‘diffida’ (equivalente a notificações extrajudiciais) a Roma, através de advogados que cobram a partir de 500 euros por pessoa (a partir da segunda pessoa no mesmo processo, mais 100 euros cada), discordando, portanto, da orientação que o advogado e ex-presidente do Círculo Trentino de Curitiba, Elton Stolf, está dando publicamente: questionamentos (‘diffida’) feitos pelo próprio interessado, diretamente dirigidos aos consulados e sem a cobrança de nenhuma taxa ou honorários.

No Rio Grande do Sul, a comunidade trentina organizou-se de forma semelhante à do Paraná e Santa Catarina, encaminhando os processos através dos círculos e associações. Giordani diz que o Consulado da Itália em Porto Alegre não tem condições de informar sobre a situação dos processos, mas cujo número de processos “desaparecidos” é muito pequeno.

Ainda segundo Giordani, quem o atendia em Roma para esclarecimentos ou andamento de processos era uma funcionária – a mesma já referida em outras matérias da série, Graziella Forti – que agora ele não sabe se ainda está atendendo. “Ainda na semana passada o advogado disse que falava com ela”, disse ele, completando, mais tarde, por e-mail: “Confirmado, Graziella Forti está em processo de aposentadoria”.

Confira outras informações no vídeo (lamentamos eventuais falhas técnicas no som) que acompanha esta matéria.