Oreferendo sobre o corte de cerca de um terço das cadeiras do Parlamento italiano foi adiado. A decisão foi tomada hoje pelo Conselho de Ministros do governo em função da situação em que se encontra a Itália diante da crise decorrente da proliferação do coronavírus, que provocou também o fechamento de toda a rede escolar, além de outras medidas sanitárias incluindo outras áreas da atividade social.

A nova data para a consulta popular, que deveria ocorrer no próximo dia 29, não foi definida. Mas existem hipóteses para a data de 17 ou 24 de maio.

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Toda a rede consular italiana no mundo já estava envolvida no processo que permite o exercício do voto também aos italianos residentes no exterior através de correspondência. Segundo noticiam os jornais italianos, o governo peninsular teme problemas decorrentes aglomerações humanas decorrente das campanhas pelo “sim” e pelo “não”. As aglomerações e concentrações populares, inclusive desportivas foram totalmente desaconselhadas no território italiano atualmente.

Uma decisão sobre adiar ou não o referendo já vinha sendo aguardada nos últimos dias, embora todo o processo – inclusive a liberação de recursos – já tinha sido colocado em movimento na rede consular italiana, onde os cidadãos devem se manifestar antecipadamente em todos os continentes. A decisão de hoje provocou, segundo relatam os jornais italianos, um forte debate entre diversas correntes políticas.