“Existem pessoas que têm poucos e distantes ascendentes italianos, que nunca colocaram os pés na Itália e que não falam italiano: é preciso verificar a persistência de suas ligações com a Itália, que não pode ser baseada apenas na descendência”.
As palavras são do presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Italiano, Vito Petrocelli, perante a sessão plenária do CGIE – ‘Consiglio Generale degli Italiani all’Estero’ na manhã de hoje, em Roma, ao falar sobre sobre italianos no mundo e, em especial, sobre uma nova lei eleitoral para a circunscrição eleitoral do exterior, cujo projeto anunciou ter depositado e que em breve será analisado pela Comissão de Assuntos Constitucionais.
A plenária do CGIE, iniciada ontem, vai até sexta-feira próxima e debate diversos temas relacionados aos italianos no mundo, com base nas assembléias continentais realizadas recentemente.
Petrocelli, que integra um dos partidos que compõem o atual governo – o MS5S – disse que a proposta de lei sobre o voto aos italianos no mundo “cancela a candidatura no exterior de cidadãos residentes na Itália”, uma das mais criticadas mudanças introduzidas nas últimas eleições políticas. A proposta também impediria participantes dos Comites e CGIE de participarem de eleições políticas.
Ao dizer-se aberto para debater outras modificações, Petrocelli “assegurou a disponibilidade máxima ao CGIE também para uma proposta de lei sobre cidadania”, segundo reporta a agência noticiosa italiana Aise.
“Esperamos que o reconhecimento e a reaquisição sejam subordinados a um teste que equipare nossa legislação à de quase todos os países da União Europeia”, disse o senador, acrescentando – segundo reporta a agência – que “pensamos num teste estruturado sobre duas provas, com um exame de conhecimento linguístico e outro sobre educação cívica e ordenamento constitucional”.
O senador que integra a maioria de governo explicou que também sobre cidadania, “começaremos com um texto básico, dentro do qual serão incluídas vossas reflexões”, ou seja, as propostas do CFIE. “Não ficaremos entrincheirados – disse o senador – em uma posição, esperamos críticas, mas estamos conscientes de que esta é a oportunidade para realizar uma virada sobre temas que aguardam uma solução há há muito tempo”.
Sobre esta e todas as outras questões, garantiu ainda o senador, a Comissão de Relações Exteriores estará sempre de portas abertas. E o que poderíamos chamar de ‘investigação’ será um diálogo contínuo com vocês”.
Já no início da manhã de hoje, o ex-deputado Fabio Porta, que acompanha em Roma os trabalhos do CGIE, informava a Insieme que acabava de falar o presidente da “Commissione Esteri” do Senado, Petrocelli, anunciando que nas próximas semanas a maioria de governo vai apresentar uma nova lei de cidadania”.
“Não está claro – disse Porta – se vão limitar a transmissão “ius sanguinis”; sem duvida irão introduzir uma prova (língua, constituição, etc…): quem não superar esta prova, não vai ter cidadania”, acrescentava Porta. “Nas palavras do Senador Petrocelli estava clara a intenção de limitar a cidadania como também um preconceito negativo em relação aos ítalo-descendentes”, disse ainda o ex-parlamentar.
Pouco depois, ele informava que, em seguida, falou o senador Ricardo Merlo, atual subsecretário para os italianos no mundo da Farnesina: “Merlo falou agora dizendo que è contrario a limitar, mas que não descarta propostas como “ius culturae”. O deputado Luis Roberto Lorenzato, consultado por Insieme, disse desconhecer qualquer iniciativa da maioria de governo no sentido de mudança da lei sobre cidadania. “Não estou sabendo”, disse ele.

Italiano IT
Español

[…] que, pelo entendimento administrativo italiano, não transmitem a cidadania italiana antes de 1948. À vista de algumas propostas surgidas no âmbito da Assembleia Geral do CGIE, em Roma, na semana qu… e que o fizeram vir outra vez a público para a defesa do ‘ius sanguinis’, o […]
[…] também falou sobre a proposta do presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado italiano, senador Vito Petro… que pretende a adoção de testes de língua e italianidade para a “concessão” da cidadania […]
[…] anterior, o senador Vito Petrocelli, presidente da Comissão de Relações Exteriores no Senado, já havia falado sobre seu projeto que pretende a realização de testes para a obtenção do recon… “Aqueles que têm direito ao reconhecimento da cidadania italiana por via originária já […]
[…] como italianos no exterior no governo”. O pedido é do ex-deputado Fabio Porta, comentando as declarações do senador Vito Petrocelli (M5S), presidente da Comissão de Relações Exteriores … – ‘Consiglio Generale degli Italiani all’Estero’, hoje pela manhã, em […]
[…] hoje declarações do senador Vito Petrocelli do Movimento 5 Stelle em que ele declara que “Prevediamo il riconoscimento e il riacquisto subordinati al superamento di un test, per equiparar…Isso que ele diz é uma mentira deslavada. E aí eu repito: é por ignorância ou más intenções? […]