(Português BR) Exame de língua italiana: “Tu não tens credibilidade”, diz Petruzziello a Porta. Mas também defende a exigência no final do processo

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Em dura nota na qual lembra a instituição da taxa dos 300 euros para o reconhecimento do direito de sangue de cada  ítalo-descendente e o fechamento de consulados, o coordenador do Maie – ‘Movimento Associativo Italiani all’Estero’ em Curitiba, Walter Petruzziello, parte para o ataque sobre o ex-deputado Fábio Porta que, ontem, criticou o atual governo italiano em função de algumas medidas que alteraram as exigências para a aquisição da cidadania italiana, chamando-as de “trapalhadas”. “Tu não tens credibilidade”,  diz Petruzziello a Porta.

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“A diferença entre este governo e aquele anterior, apoiado por Fabio Porta, é clara – diz o comunicado de Petruzziello – : “Hoje Roma trabalha para os italianos no mundo como nunca aconteceu e nossos concidadãos no exterior sabem disso”. O objeto do confronto está nas críticas e sugestões de Porta para que o “exame de língua italiana” seja feito ao final dos processos de aquisição da cidadania italiana, notadamente aquelas em decorrência de casamento.

O clima de confronto sobe enquanto, em outras áreas, passou-se a acusar os consulados, que já recebem recursos decorrentes dos 300 euros, de praticar o obstrucionismo, isto é, criar deliberadamente dificuldades à vida dos interessados no reconhecimento da cidadania por direito de sangue, com exigências burocráticas consideradas absurdas.

O comunicado de Petruzziello com o timbre do Maie, cujo presidente, o senador Ricardo Merlo, é atualmente o subsecretário para os italianos no Mundo do Ministério dos Negócios Exteriores e Cooperação Internacional – Maeci, dirige-se a Porta em tons pessoais: “Caro Porta, somente quem nada faz não erra. Tu não tens credibilidade”. Ontem, em post sobre matéria difundida por Insieme, Petruzziello disse no Twitter: “Concordo com as observações [de Porta] . O certificado deveria ser apresentado quando do juramento e não no pedido. A pessoa teria tempo para estudar e aprender e não simplesmente desistir do pedido”. Eis o texto que traduzimos:

“Lemos as recentes declarações do ex-deputado Fabio Porta sobre o tema cidadania. E causa estranheza que a falar sobre isso seja exatamente um expoente do PD, visto que exatamente o Partido Democrático durante seu governo impôs aos descendentes dos emigrantes no exterior uma taxa de 300 euros sobre a cidadania, um abuso, pois se está taxando um direito e porque em certos países do mundo, como, por exemplo, na América do Sul, 300 euros representam uma pequena fortuna, não trocados”.

“Exatamente Porta nos fala de cidadania quando o governo do PD, o seu governo, sempre defendeu o ‘ius soli’, ou seja, a cidadania aos filhos dos estrangeiros imigrantes na Itália, que depois significaria o começo do fim do ‘ius sanguinis’, uma vez que ambos os princípios não poderiam conviver”.

“Porta considera ‘trapalhada’ a medida que prevê o conhecimento da língua italiana quando se trata de cidadania por matrimônio, mas não desaprova a ideia. Ao contrário, conforme escreve, parece apoiá-la. E nós ficamos contentes com isso. Há alguma coisa a ser adequada, revista, melhorada? Estamos convencidos que pouco a pouco o problema será resolvido… Mas se concorda com o princípio dessa medida, por qual motivo não a adotou nos cinco anos de governo?”

“Eu queria lembrar a Porta e a todos nós que somente quem nada realiza não comete erros. Como o Executivo atual os italianos no exterior, pela primeira vez, se sentem protagonistas. Consulados e embaixadas, que o governo anterior sob orientação do PD fechou, são reabertos: quase 60 sedes diplomático-consulares foram fechadas nos anos do governo PD. Eis o motivo pelo qual Porta, coordenador do PD e representante de Patronato na América do Sul não pode ensinar a ninguém”.

“A diferença entre este governo e aquele anterior, apoiado por Fabio Porta, é clara : Hoje Roma trabalha para os italianos no mundo como nunca aconteceu e nossos concidadãos no exterior sabem disso”.


COMUNICATO STAMPA MAIE – MOVIMENTO ASSOCIATIVO ITALIANI ALL’ESTERO

Cittadinanza italiana, Petruzziello (MAIE Brasile): “Caro Porta, solo chi non fa nulla non sbaglia. Tu non sei credibile”

“Abbiamo letto le recenti dichiarazioni dell’ex deputato Fabio Porta sul tema cittadinanza. E ci fa specie che a parlarne sia proprio un esponente del Pd, visto che proprio il Partito Democratico durante il suo governo ha imposto ai discendenti degli emigrati italiani all’estero una tassa di 300 euro sulla cittadinanza, un abuso, perché si sta tassando un diritto e perché in certi Paesi del mondo, pensiamo al Sud America per esempio, 300 euro rappresentano un piccolo capitale, non spiccioli”. Lo dichiara in una nota Walter Petruzziello, coordinatore del MAIE Curitiba in Brasile.

“Proprio Porta ci parla di cittadinanza – prosegue Petruzziello – quando il governo Pd, il suo governo, si è sempre battuto più per lo ius soli, ovvero per la cittadinanza ai figli degli stranieri immigrati in Italia, che poi significherebbe il principio della fine del ius-sanguinis, visto che entrambi i principi non potrebbero convivere”.

“Porta giudica ‘pasticciata’ la misura che prevede la conoscenza della lingua italiana quando si tratta di cittadinanza per matrimonio, ma non boccia l’idea. Anzi, da come scrive sembra condividerla. E noi ne siamo contenti. C’è qualcosa da sistemare, da rivedere, da migliorare? Siamo convinti che poco a poco la questione si sistemerà… Ma se condividi il fondo di questa misura, perché non lo hai fatto in cinque anni di governo?”.

“Vorrei ricordare a Porta e a tutti noi che solo chi non fa non sbaglia. Con questo esecutivo gli italiani all’estero per la prima volta sentono di essere protagonisti. Vedono riaprire consolati e ambasciate che il precedente governo targato Pd aveva chiuso: quasi 60 sedi diplomatico-consolari sono state chiuse negli scorsi anni dall’esecutivo a guida Pd. Ecco perché Porta, coordinatore Pd e rappresentante di Patronato in Sud America, non può dare lezioni a nessuno”.

“La differenza tra questo governo e quello precedente, sostenuto da Fabio Porta, è netta: oggi – conclude Petruzziello – Roma lavora per gli italiani nel mondo come mai ha fatto prima e i nostri connazionali all’estero lo sanno”.