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O Instituto Italiano para o Comércio Exterior organiza nova comitiva de empresários brasileiros que irá à Itália, em continuidade às ações de promoção do “Made in Italy”, através de encontros e seminários técnicos, missões e parcerias empresariais, para reforçar o setor de máquinas e equipamentos (plástico e agroindústria) dos dois países.

 

u SÃO PAULO – SP – O Programa “Made in Italy – Máquinas Itália”, desenvolvido especialmente para o Brasil, coordenado pelo ICE – Instituto  Italiano para o Comércio Exterior, com colaboração da Assocomaplast (Associação Italiana dos Fabricantes de Máquinas e Moldes para Plásticos e Borrachas), com sede em Milão, e a homologada brasileira Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), tem como meta potencializar a concretização de negócios entre as empresas brasileiras e italianas, no médio e longo prazos e dar maior visibilidade ao potencial dos fabricantes de plástico dos dois países. O objetivo do programa é intensificar as relações bilaterais e acionar o Projeto de Ações de Sustentação para Fabricantes de Maquinário para a Indústria do Plástico por meio de parcerias.

O financiamento global do Projeto “Made in Italy” no país, para promoção e internacionalização das empresas italianas, somam 2 milhões de euros, distribuído em iniciativas multi setoriais que tiveram início em 2006 e terminam em 2008. No ano de 2007, os italianos ampliaram em 30% as suas vendas ao País, atingindo US$ 3,35 bilhões, com destaque para o setor de máquinas industriais. Em dez anos, o número de empresas italianas no Brasil  passou de 120 para 250, a maioria de pequeno e médio porte.

Joint ventures

A iniciativa faz parte do Programa Extraordinário do ICE para os países do BRIC, escolhidos em 2006 pelo governo da Itália como mercados prioritários para a promoção da presença italiana. Em 2006 e 2007, os alvos foram China e Rússia, agora é a vez do Brasil e Índia.
Segundo Giovanni Sacchi, diretor para o Brasil, do
Instituto Italiano para o Comércio Exterior, o ICE está intensificando e ampliando suas atividades no país  e dando prosseguimento ao “Projeto de Ações de Sustentação para Fabricantes de Maquinário para a Indústria do Plástico” que trará resultados econômicos na forma de joint ventures. “No setor do plástico, o momento é de seleção de empresas brasileiras interessadas em formar alianças com fábricas italianas para produzir máquinas no País”. Na sua avaliação, a Itália pode ser um aliado da indústria nacional na concorrência dos produtos importados da China.

Parcerias de colaboração entre fabricantes brasileiros e italianos, com apoio da Assocomoplast e Abimaq, poderão ocorrer em vários níveis, através da troca parcial de tecnologia (peças ou parte de instalações) ou transferência de know how para fabricação no Brasil, com a possibilidade da Itália  vir a ter maior participação no mercado latino americano, através da distribuição de produtos de tecnologia italiana, fabricados no Brasil.

O processo de seleção das empresas do setor vem acontecendo desde a participação, em outubro do ano passado, de um grupo de fabricantes brasileiros na K-2007 – Feira Internacional da Indústria do Plástico e da Borracha, em Düsseldorf, na Alemanha. Os brasileiros se dispuseram a participar do projeto, seja como partners em potencial ou colaboradores nos segmentos de mercado (extrusão, injeção, de sopro, prensas etc.) que mais interessam aos empresários brasileiros. Paralelamente esta sendo realizada pesquisa similar na Itália através da Assocomaplast.

Uma pesquisa de mercado elaborada pela Trevisan está em andamento para identificar  empresas dispostas a participar do Programa “Made in Italy” como potenciais parceiros e mesmo ainda não concluída já aponta cenário favorável para o segmento. 

Com este projeto em andamento, a próxima etapa, acontece neste mês, quando uma missão técnico empresarial brasileira estará na Itália. No final do semestre, se sucedem as rodadas de negociação com a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) e com as empresas brasileiras identificadas para joint ventures.