CURITIBA – PR – No período de 18 a 24 de novembro realizou-se em Buenos Aires e Montevidéu a “Consulta para os Vênetos no Mundo”, ano 2009. Em Buenos Aires desenvolveu-se o curso para formação de dirigentes e consultores vênetos e na capital uruguaia, a consulta vêneta propriamente dita. A consulta tem como seu principal objetivo avaliar as propostas dos comitês e federações vênetas no exterior (fora da Itália), bem como, aprovar o orçamento para o ano subsequente das iniciativas pretendidas. A programação foi intensa durante os encontros e contou, pela primeira vez, com um representante paranaense, já em nome da recém ativada Favep – Federazione delle Associazioni Venete del Paranà. O representante foi o advogado Luis Molossi, convidado pela Região do Vêneto na qualidade de Consultor Regional da Favep. Muito embora, ainda sem direito a voto, pois a federação paranaense está em fase de registro junto a Região do Vêneto,  o advogado Molossi pôde presenciar os trabalhos e assim vislumbrar possibilidades futuras para os vênetos do Estado do Paraná. Deste modo, veremos a efetiva participação da federação paranaense já a partir de 2010 nas principais iniciativas da Região do Vêneto. A Favep foi reativada com o apoio do secretário para assuntos de fluxo imigratório da Região do Vêneto, Sr. Oscar De Bona, e conta com a participação em seu quadro diretivo dos presidentes dos círculos provinciais da mesma região com registro no Estado do Paraná, ou seja, círculo bellunese, padovano, trevisano e vicentino. A participação de um representante paranaense nos encontros oficiais abre uma porta importante para a comunidade vêneta do Paraná, visando estreitar ainda mais os laços de intercâmbio com a região de onde vieram a grande maioria dos italianos residentes no estado. Diversos consultores das demais federações vênetas do Brasil avaliaram como muito positivas as resoluções tomadas durante o evento e não foi de maneira diferente para o Consultor vêneto paranaense que, durante seu discurso, sublinhou que hoje a população paranaense conta com cerca de 30% de pessoas com origens italianas, sendo na grande maioria vênetas. Molossi, ressaltou ainda que o maior desafio da Federação das Associações Vênetas do Paraná vai ser, sem dúvidas, fazer com que aqueles que carregam um sobrenome vêneto tenham consciência de suas raízes e possam participar e dar a máxima visibilidade as iniciativas propostas pela Região do Vêneto em território paranaense.

PATROCINANDO SUA LEITURA