O artista Luiz Rocha, que se apresenta na Casa Fiat de Cultura neste domingo, 16 de junho. (Foto:Leo Lara/Studio Cerri)

A peça teatral “Os Gigantes da Montanha”, do Grupo Galpão, inspirou o trabalho musical do artista Luiz Rocha, que se apresenta na Casa Fiat de Cultura, no dia 16 de junho, às 11 horas, na Capela de Santana, localizada nos jardins da Casa Fiat de Cultura. As músicas do espetáculo ganharam uma nova versão, na releitura única do ator, compositor e cantor, que integra o elenco da peça. A entrada é gratuita, sujeito à lotação do espaço (80 lugares).

O repertório do sarau inclui clássicos do cancioneiro popular, como Cavaleiro Solitário, uma das últimas canções gravadas por Gonzaguinha; Respeita Januário, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira e Cada Lugar na Sua Coisa, de Sérgio Sampaio. A apresentação contempla, ainda, músicas populares da Itália e canções de autoria própria do artista, como No Sinal, Ao Amor Depois do Amo e Eu Quero Morar no Seu Cheiro.

PATROCINANDO SUA LEITURA

Luiz Rocha também vai contar a história do EP Rastro Quente, que foi lançado em 2018, com quatro canções de sua autoria; e do álbum Ar, lançado em 2017, com 10 músicas próprias. Em suas músicas e apresentações, o artista multi-instrumentista faz interpretações intensas, aproveitando sua veia teatral.

O sarau faz parte do programa complementar da exposição “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão: Do teatro aos quadrinhos na Casa Fiat de Cultura”, que está aberta à visitação até o dia 14 de julho.

Luiz Rocha é cantor, compositor, ator e toca vários instrumentos. Compõe trilhas sonoras para peças de teatro, cinema, espetáculos de dança e peças publicitárias e ainda atua como diretor teatral.

Com uma carreira de mais de 15 anos, Luiz Rocha já dividiu o palco com grandes nomes da música brasileira como Arnaldo Antunes, Jorge Mautner, Bem Gil, Letícia Novaes, Bárbara Eugênia e Gabriel Villela, e fez participações especiais em espetáculos do Grupo Galpão.

Integrou e fundou a banda Todos os Caetanos do Mundo, que teve o álbum Pega a Melodia e Engole lançado em 2015, com a participação de Arnaldo Antunes. Também lançou vários trabalhos próprios: o álbum Ar (2013), o álbum da trilha sonora do espetáculo De Tempos Somos – Um sarau do Grupo Galpão (2017) e o EP Rastro Quente (2018).

Em 2019 está iniciando o projeto “Poema – Um Manifesto Poético Para os Tempos Sombrios”, que devem contemplar o lançamento de álbum, espetáculo teatral, livro de poesia e outras performances artísticas de áudio e vídeo.

Os Gigantes da Montanha – A peça “Os Gigantes da Montanha” foi escrita por Luigi Pirandello e é uma fábula que narra a chegada de uma companhia teatral decadente que chega a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone.

O espetáculo é uma alegoria sobre o teatro, a poesia e arte e como eles se comunicam com o mundo moderno. A apresentação acontece desde 2013, com direção de Gabriel Villela, e já atraiu um público de mais de 170 mil pessoas.

Esse marco da dramaturgia do século XX acaba de ser transformado em história em quadrinhos, pelas mãos do artista plástico multimídia Carlos Avelino. A obra foi lançada no dia 4 de junho, juntamente com a exposição “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do teatro aos quadrinhos na Casa Fiat de Cultura”, que mostra o processo criativo da HQ, HQ, publicada pela editora Nemo, do Grupo Autêntica.

A exposição fica aberta à visitação na Casa Fiat de Cultura até o dia 14 de julho de 2019, de terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h, com entrada gratuita.

Exposição “Os Gigantes da Montanha – Grupo Galpão em: Do teatro aos quadrinhos na Casa Fiat de Cultura”. A exposição apresenta o percurso de criação da história em quadrinhos Os Gigantes da Montanha, inspirada na peça teatral homônima. O espetáculo foi transformado em HQ pelas mãos do artista plástico Carlos Avelino, que fez as ilustrações. A idealização e roteirização foi feita pela atriz Inês Peixoto, do Grupo Galpão.

Na mostra, os visitantes poderão apreciar rafes, rascunhos, arquivos originais e desenhos de Avelino, além de cenários e figurinos da peça. A proposta é mostrar o processo criativo do artista, que mesclou técnicas tradicionais de desenho e pintura, além de recursos tecnológicos digitais.